Operador do PMDB não cogita se entregar à PF
Josias de Souza
Acusado
de ser o operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras,
Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, não pretende se
entregar à Polícia Federal. Foi o que informou
o advogado dele, Mário Oliveira Filho, à repórter Cleide Carvalho. Para
o advogado, é “ilegal” a ordem de prisão expedida pelo juiz federal
paranaense Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato.
O
advogado diz que Fernando Baiano comprometera-se em comparecer à sede
da PF em Curitiba nesta terça-feira (18). Prestaria depoimento
espontaneamente. “Fomos surpreendidos com a notícia de decreto da prisão
dele. É absolutamente ilegal.”
Acrescentou: “Ele procurou a Polícia Federal por duas vezes e se colocou a disposição para ser ouvido depois que seu nome surgiu no noticiário da imprensa como operador do PMDB. Ele não chegou a ser intimado nenhuma vez, ligaram no meu escritório e marcamos uma audiência para a próxima terça.”
O doutor disse ter orientado seu cliente a não se entregar. Tentará anular o mandado de prisão nos tribunais superiores de Brasília. “Vamos até o STJ, ao STF”, afirmou, negando-se a informar se Fernando Baiano está no Brasil ou no exterior. Na dúvida, a PF acionou a Interpol.
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Presos na operação Lava Jato deixam a sede da Policia Federal no
Paraná com destino ao IML de Curitiba para fazer exame de corpo de
delito. Altos executivos de grandes empreiteiras são alvo da nova fase
da operação. Eles são suspeitos de pagar propina a agentes públicos e
políticos. A defesa dos executivos nega e diz que as empreiteiras
colaboram com as investigações. A PF deve ouvir os depoimentos dos
suspeitos até a próxima terça (18) Leia mais Avener Prado/Folhapress
Acrescentou: “Ele procurou a Polícia Federal por duas vezes e se colocou a disposição para ser ouvido depois que seu nome surgiu no noticiário da imprensa como operador do PMDB. Ele não chegou a ser intimado nenhuma vez, ligaram no meu escritório e marcamos uma audiência para a próxima terça.”
O doutor disse ter orientado seu cliente a não se entregar. Tentará anular o mandado de prisão nos tribunais superiores de Brasília. “Vamos até o STJ, ao STF”, afirmou, negando-se a informar se Fernando Baiano está no Brasil ou no exterior. Na dúvida, a PF acionou a Interpol.
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