Polícia cumpre mandados


“Operação Tabuleiro” desarticula facção criminosa
Criminosos atuavam em Brasília e tinha membros no Ceará e em outros dois estados

Operação desencadeada simultaneamente em três estados brasileiros - Ceará, São Paulo e Goiás, além do Distrito Federal (DF), na sexta-feira (07), cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa que atua no Distrito Federal. O grupo é apontado por cometer crimes como tráfico de drogas, homicídios e roubos a instituições financeiras.
Em todo o Brasil, foram cumpridos 14 mandados de prisão. Os suspeitos vão responder pelos crimes de organização criminosa armada, cuja pena varia entre oito e 20 anos de prisão.
Ceará
No Ceará, a ação foi realizada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e Divisão Antissequestro (DAS); além da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, de Brasília; com o apoio da Coordenadoria de Inteligência e do Grupo de Apoio Penitenciário (GAPE) da Secretaria da Justiça (Sejus).

A operação cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o goiano José Humberto da Silva (28), mais conhecido como “Trovão” ou “Zé Valente”. Ele é acusado de ser o chefe da facção criminosa. “Trovão” está preso no Ceará desde o ano de 2007, condenado pelo latrocínio de um vigilante do Banco do Brasil do município de Monsenhor Tabosa, crime ocorrido no mesmo ano. O mandado de prisão preventiva cumprido contra ele é para o caso de José Humberto receber algum tipo de alvará em outro processo, evitando uma possível soltura.
Atualmente, “Trovão” cumpre pena na Penitenciária de Pacatuba, Região Metropolitana de Fortaleza. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão na ala onde o preso se encontrava. No local, foram encontrados 14 aparelhos celulares, 66 chips, além de várias anotações contendo contatos telefônicos, dados de contas bancárias e controle da contabilidade da facção criminosa. Foram apreendidas, ainda, 317 gramas de cocaína, 50 gramas de crack e papelotes de maconha.
Daniel Negreiros
REDAÇÃO O ESTADO ONLINE
negreiros@oestadoce.com.br
Fonte: SSPDS

Nenhum comentário:

Postar um comentário