Eis a questão
Concordamos com a ideia de que a educação cognitiva e a comportamental,
envolvendo aspectos éticos e morais, devem ser proporcionadas a todos
por constituir um direito e uma condição para o pleno desenvolvimento da
pessoa humana. Além de constituir um direito, a educação também é um
dos principais fatores, com certeza o mais importante, do
desenvolvimento dos países.
É fundamental que as nações entendam, em primeiro lugar, que a educação
constitui não um gasto, mas um investimento. Em segundo lugar, este é
um investimento de longo prazo que deve expressar o compromisso de
gerações e ser elevado a um projeto do Estado Democrático, para além das
divergências partidárias de forças políticas que, momentaneamente,
ocupam os papeis de governo e oposição, ou seja, a educação não deve ser
um programa de Governo, mas de Estado.
Com o desenvolvimento de tecnologias e métodos científicos são
requeridas novas aptidões. Não basta acompanhar as transformações, há
que se ter a capacidade de antecipá-las.
Daí a necessidade da educação ao longo de toda a vida. Este é um
processo irreversível, tanto quanto a inovação, chamada por Joseph
Schumpeter de ato empreendedor.
O passo mais difícil é transformar a retórica em ações concretas e
priorizar os investimentos na educação, nas múltiplas dimensões do
acesso, equidade e qualidade, estimulando, as pesquisas científicas e
tecnológicas, conduzindo, pois, à inovação.
Este será o caminho do desenvolvimento equilibrado e justo, compatibilizando-o, é óbvio, com o meio ambiente.
Gonzaga Mota
Professor e escritor
Professor e escritor
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