Programação
de shows do Festival Música na Ibiapaba começa nesta quinta, 20/11,
com apresentações em quatro cidades
A programação de shows do XI Festival
Música na Ibiapaba, realizado pela Secretaria da Cultura do Governo
do Estado (Secult) e pela Associação dos Produtores de Discos do
Ceará (Prodisc), tem início nesta quinta-feira, 20/11, com
apresentações em quatro municípios, sempre com entrada franca. O
Ceará Brass Quinteto se apresenta a partir das 19h, em Tianguá.
Às 20h, o Duomax sobe ao palco em São Benedito, no Galpão
dos Feirantes, e o Siara Quarteto se apresenta no Teatro João
Barreto, em Guaraciaba do Norte. Fechando a programação da
noite, o grupo de choro Murmurando sobe ao palco em Ibiapina, a
partir das 21h, no Calçadão da Liberdade.
O festival segue até dia 22/11, quando
acontecem as apresentações dos resultados finais das oficinas e
shows de artistas convidados, entre eles Marcos Lessa e Lídia Maria,
em Viçosa do Ceará. Mais shows musicais acontecem na sexta-feira,
nas cidades de Carnaubal, Croatá, Ipu e Ubajara, também com entrada
franca.
Já as oficinas promovidas pelo
Festival continuam diariamente, em um total de nove municípios da
Serra da Ibiapaba, além de Sobral. Os estudantes de música, junto
aos professores, já começam a preparar um repertório que será
apresentado na culminância do evento, neste sábado, em Viçosa do
Ceará.
As aulas intensivas motivam
intensamente os alunos que estão frequentando a décima primeira
edição do festival. Em Ipiabina, cidade onde acontecem oficinas de
cordas populares e de sopro, há aluno que participa das duas
oficinas diariamente. É o caso do músico Átila Michel, 26. De
tarde, ele é um destaque na turma do professor Samuel Rocha, onde
todos tocam violão. Michel faz diferente, quando dialoga com as
outras cordas a partir de seu melodioso seu violino, instrumento ao
qual ele se dedica desde 2004. À noite, ele aproveita para aprender
um pouco mais da técnica de outro instrumento que toca na banda da
cidade, o bombardino, na oficina de sopro ministrada pelo professor
Giltácio Santos.
Michel conta que já participou de três
edições do festival. "Minha primeira vez foi em 2011. Ano
passado fomos, todos da banda, para Viçosa. Agora, estou
aproveitando tudo, faço as duas oficinas aqui em Ibiapina",
comenta. O músico ressalta ainda a importância do evento: "O
festival é importante não só para mim, mas para todo estudante que
gosta de música, como para aquele que nunca teve a oportunidade de
vivenciar um momento como esse, onde vários músicos se encontram".
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