Quem é democrata hoje no Brasil?
As disputa políticas tem frequentemente
girado em torno da disputa da democracia. Uma e outra força política pretende
apropriar-se da palavra democracia e caracterizar seu oponente como não democrata.Mas quem
realmente é democrata hoje no Brasil e quem não o é? O Brasil foi sempre
caracterizado como o país mais desigual do continente mais desigual. Não o mais
rico, nem o mais pobre, mas aquele cuja desproporção entre ricos e pobres era a
maior. Não era, portanto, um país socialmente democrático embora, pelos cânones
liberais, era considerado uma democracia: divisão dos poderes do Estado,
eleições periódicas, pluralismo partidário, imprensa livre (atenção: livre quer
dizer privada, para o liberalismo). Não poderia ser democrático, porque
não o era para a grande maioria. Foram os governos do PT que ampliaram
enormemente a inclusão social e, portanto, a democracia no Brasil. Mas esse
processo se choca com estruturas de poder a que a democratização não chegou.
A democratização obedeceu aos cânones liberais apontados acima. Mas não chegou às estruturas profundas do poder no Brasil. Não chegou ao sistema bancário, à propriedade da terra, às grandes corporações industriais e comerciais, não chegou aos meios de comunicação. Ao contrário, em vários aspectos essas estruturas de poder se consolidaram como grandes monopólios, ao invés de ser democratizadas, de forma paralela às estruturas políticas e institucionais.Os governos Lula e Dilma dão continuidade ao processo de democratização, estendendo-a ao plano social, desenvolvendo processos de inclusão e de cidadania para a grande maioria. E se chocam com aquelas estruturas não democrática de poder na sociedade.
O processo eleitoral recém concluído viu, por um lado, um apoio majoritário às políticas sociais que deram início ao mais importante processo de democratização social do Brasil, por outro, o controle da formação da opinião pública por parte da direita, apoiada no controle monopolista dos meios de comunicação. Quem é democrata hoje no Brasil? Quem estende direitos elementares, sempre negados, à grande maioria da população? Ou quem considera que a economia não cresce porque o salário mínimo seria alto? Quem luta pela democratização dos meios de comunicação ou quem detem o seu monopólio e faz uso partidário e discricionário dele? Quem propõem o fim do poder do dinheiro sobre as campanhas eleitorais? Ou quem elege bancadas de lobbies baseados nos financiamentos empresariais, para defender seus interesses? Quem fortalece os bancos públicos para desenvolver políticas sociais? Ou quem se vale dos bancos privados para a especulação financeira? Quem faz chegar atenção médica a dezenas de milhões de brasileiros, que nunca puderam gozar dela? Ou quem se opõe a isso, bem como à abertura de novas vagas nos cursos de medicina das universidades públicas?
Quem quer que as decisões do governo se baseiem em consultas à população? Ou quem quer seguir monopolizando as instâncias de decisão parlamentar, baseados na negociata de cargos e favores? Quem quer um país para todos? Ou quem quer voltar ao país governado só para uma parcela da população? A campanha, mais além dos enfrentamentos imediatos, faz parte de uma imensa luta para democratizar o Brasil. Que tem agora na democratização dos meios de comunicação e na reforma política, suas próximas batalhas. Isso aí é do jornalista Emir Sader que opina pela banda dele. Possa até não concordar com coisas que ele diz, mas é sempre bom ter uma segunda opção.
A democratização obedeceu aos cânones liberais apontados acima. Mas não chegou às estruturas profundas do poder no Brasil. Não chegou ao sistema bancário, à propriedade da terra, às grandes corporações industriais e comerciais, não chegou aos meios de comunicação. Ao contrário, em vários aspectos essas estruturas de poder se consolidaram como grandes monopólios, ao invés de ser democratizadas, de forma paralela às estruturas políticas e institucionais.Os governos Lula e Dilma dão continuidade ao processo de democratização, estendendo-a ao plano social, desenvolvendo processos de inclusão e de cidadania para a grande maioria. E se chocam com aquelas estruturas não democrática de poder na sociedade.
O processo eleitoral recém concluído viu, por um lado, um apoio majoritário às políticas sociais que deram início ao mais importante processo de democratização social do Brasil, por outro, o controle da formação da opinião pública por parte da direita, apoiada no controle monopolista dos meios de comunicação. Quem é democrata hoje no Brasil? Quem estende direitos elementares, sempre negados, à grande maioria da população? Ou quem considera que a economia não cresce porque o salário mínimo seria alto? Quem luta pela democratização dos meios de comunicação ou quem detem o seu monopólio e faz uso partidário e discricionário dele? Quem propõem o fim do poder do dinheiro sobre as campanhas eleitorais? Ou quem elege bancadas de lobbies baseados nos financiamentos empresariais, para defender seus interesses? Quem fortalece os bancos públicos para desenvolver políticas sociais? Ou quem se vale dos bancos privados para a especulação financeira? Quem faz chegar atenção médica a dezenas de milhões de brasileiros, que nunca puderam gozar dela? Ou quem se opõe a isso, bem como à abertura de novas vagas nos cursos de medicina das universidades públicas?
Quem quer que as decisões do governo se baseiem em consultas à população? Ou quem quer seguir monopolizando as instâncias de decisão parlamentar, baseados na negociata de cargos e favores? Quem quer um país para todos? Ou quem quer voltar ao país governado só para uma parcela da população? A campanha, mais além dos enfrentamentos imediatos, faz parte de uma imensa luta para democratizar o Brasil. Que tem agora na democratização dos meios de comunicação e na reforma política, suas próximas batalhas. Isso aí é do jornalista Emir Sader que opina pela banda dele. Possa até não concordar com coisas que ele diz, mas é sempre bom ter uma segunda opção.
A
frase: “No fim do jogo, o rei e o peão
voltam para a mesma caixa.” Um bom jogador de xadrez pensa e age assim.
Pura especulação (Nota da foto)
Cid
Gomes anda meio que pê da vida com o PMDB. No que tem lá, suas, dele, razões.
Desce a lenha no ex-aliado, no Congresso. Fala de escória e tal. Mas eu queria
falar de outra coisa. Não especulem demais sobre secretariado de Camilo Santana
com base no Governo de Cid. Foram parceiros, são parceiros, mas até o cão tem
os seus. Calma,gente!
Cid
18
Apareceu
um site chamando pra compartilhar tudo o que for interessante sob o título Cid
2018.Por ser que seja o que tou pensando,pode ser que seja o que você tá
pensando.
Festival
De
11 a 13 de novembro o Brasil receberá pela primeira vez uma edição do OFFF –
Festival de Design e Arte Digital, evento mundialmente reconhecido por reunir
alguns dos mais consagrados nomes do setor no plano internacional.
Intercâmbio
Fortaleza
sediará o encontro, com debates e palestras acontecendo no Teatro do Centro
Dragão do Mar, para profissionais e estudantes do Ceará e de vários outros
estados, interessados em ampliar seus conhecimentos com um intercâmbio com
grandes mestres do design mundial.
Discutindo
dindim pro Nordeste
Ontem
e hoje, representantes de importantes instituições econômicas no país abordarão
assuntos relacionados ao desenvolvimento e à economia da região Nordeste
durante o XX Fórum Banco do Nordeste de Desenvolvimento e o XIX Encontro
Regional de Economia.
FNE
na berlinda
Os
eventos, que têm como tema este ano “FNE – 25 anos promovendo o
desenvolvimento”, acontecem na sede da Direção Geral do Banco do Nordeste,aqui
mesmo em Fortaleza.
Agenda
de hoje
Hoje
serão realizadas 16 sessões de discussão, com quatro temas simultaneamente.
Haverá também a sessão especial “Cadeias Globais de Valor”, presidida por Fábio
Neves Perácio de Freitas e com Johan Meindert Mulder, da Divisão de Comércio
Internacional e Integração da Comissão Econômica para a América Latina e o
Caribe (Cepal).
Chega
de black blocs!
Quem
quiser confundir luta política com golpe que procure sua turma, em vez de se
misturar aos oposicionistas legítimos. As vivandeiras alvoroçadas que querem o
golpe militar que frequentem os bivaques para bulir com os granadeiros, como as
criticava o marechal Castello Branco. Ê, ê!
Quero
ir pro Supremo
A
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos
Deputados aprovou os projetos de lei 7917/14 e 7918/14, do Supremo Tribunal
Federal (STF) e do Ministério Público da União (MPU), respectivamente, que
aumentam de R$ 29.462,25 para R$ 35.919,05 o salário dos ministros do STF e do
procurador-geral da República a partir de janeiro de 2015. O valor é usado como
teto salarial do funcionalismo público.
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