Será campanha pra vereador?


Sindjustiça organiza mobilização em parceria com aprovados no concurso do TJCE


O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará (Sindjustiça), em parceria com os aprovados no concurso promovido pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), que aconteceu no dia 11 de maio deste ano, realizará um ato público para cobrar, junto à Justiça, agilidade na lotação dos concursados que estão entre as 238 vagas oferecidas e cronograma de convocação para cadastro reserva.
De acordo com o Sidjustiça, essa mobilização pretende chamar atenção para os fóruns estaduais que, atualmente, contradizem a Lei 14786/10, onde é estabelecida a permanência de, no máximo, vinte por cento do total de funcionários direcionados por outro setor trabalhando no Poder Judiciário.
Segundo o sindicato, diferente do que é determinado, as comarcas do interior abrigam em seus fóruns, pelo menos, 50% de servidores cedidos por prefeituras, terceirizados ou estagiários. Consequentemente, os poucos profissionais em exercício não são devidamente qualificados e por isso não conseguem atender a demanda de processos.
O sindicato ainda informou que, em Tauá, a soma de todas as varas totaliza 27 funcionários. Desse total, 14 são efetivos pelo TJCE e 13 são remanejados da Prefeitura para o Fórum. Já em Barbalha, dos 29 funcionários trabalhando na unidade, 19 são indicados pela gestão municipal e apenas 10 são concursados. Na cidade de Iguatu, dos 43 funcionários, 21 são terceirizados ou cedidos pela prefeitura e 22 são do TJCE. O levantamento, realizado nas respectivas cidades pelo sindicato, não considerou estagiários.
De acordo com o Coordenador Geral do sindicato, Roberto Eudes, para resolver esse problema seria necessário fazer um levantamento, em todos os fóruns do Ceará, das vagas em aberto surgidas por aposentadoria ou transferência, considerando quantidade de terceirizados, concursados, estagiários e concursados. Essa demanda será solicitada ao Tribunal pelo Coordenador Jurídico do sindicato, Pedro Helker, através de oficio.
Até o fechamento desta matéria, o TJCE não relatou nenhum posicionamento.
DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
Fonte: Assessoria de Comunicação

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