Opinião

A estranha omissão da CNBB

 
 
Adolpho Lindenberg (*)
 
 
 
     Face aos rumos ameaçadores para os quais aponta o quadro eleitoral, é compreensível a perplexidade dos católicos, afirmou em comunicado o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira — (IPCO), divulgado em São Paulo.
     O IPCO observou também que essa perplexidade e apreensão é partilhada por muitos que não sendo católicos reconhecem o papel fundamental da Igreja Católica.
     E a fonte dessa preocupação é a quase completa omissão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) diante dos perigos que se avizinham contra os valores cristãos a contra o concórdia e a paz no Brasil.
     Era natural que esse organismo episcopal, diz o IPCO, fizesse sentir a influência sobrenatural da Santa Igreja, pela pregação da verdade evangélica, para o bem espiritual, intelectual e moral daqueles que a ela se abrem.
     Mas, infelizmente, a CNBB vem relegando para segundo plano uma série de temas de primordial importância religiosa e moral no que diz respeito ao bem comum espiritual e temporal do Brasil.
     A CNBB vem tentando modelar a opinião pública a seu gosto em determinados problemas políticos e sócio-econômicos.
     Os católicos deploram com dor na alma as incursões da CNBB em matéria especificamente temporal, revestidas, por vezes, de uma agressividade voltada para a agitação.
(*) Adolpho Lindenberg é presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO)
 

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