Ladrão? Que é isso?!!!


“Não se envergonhem se os chamarem de ladrões”
Em campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff ontem em Pernambuco, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) pediu a trabalhadores rurais de Carpina que “não se envergonhem quando forem chamados de ladrões” por apoiadores do tucano Aécio Neves.
“Não se envergonhem quando forem chamados de ladrões, porque não somos ladrões. Somos gente honrada que faz política para mudar”, afirmou o ministro nesta manhã, no segundo dia consecutivo de campanha em Pernambuco, único estado do Nordeste em que Dilma foi derrotada por Marina Silva (PSB) no primeiro turno das eleições.
Tanto Marina quanto o PSB já declararam apoio à candidatura tucana no segundo turno da disputa ao Planalto. Apesar de ter feito uma autocrítica afirmando que o governo “poderia ter avançado mais”, Carvalho disse que os adversários da candidata petista “não têm moral para nos atacar”.
“Ladrões são eles. São ladrões institucionais”, afirmou aos agricultores, a quem disse também que é preciso “erguer a cabeça”. “Não tenho medo deles. Sei que estou na política para mudar o País”, declarou, no evento promovido pela Fetape (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco).
Na segunda-feira (13), o ministro petista disse a representantes de movimentos sociais no Recife que a campanha de Dilma atravessava um momento “delicadíssimo” e que garantir sua vitória no Estado era “questão de honra” para o partido e para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pernambucano.
“Plantou-se um ódio enorme em relação a nós”, disse, também na segunda, ao comentar a dificuldade de diálogo com a classe média e a perda de espaço na periferia de São Paulo, reduto historicamente petista que, segundo ele, “azulou”, numa referência à cor do PSDB.
Aplauso
Ontem, houve um voto de aplauso a Roberto Amaral, ex-presidente do PSB e ex-ministro do governo Lula, que condenou o apoio de seu partido ao PSDB e declarou engajamento na campanha de reeleição de Dilma. Um dia antes, Gilberto Carvalho criticou a decisão nacional do PSB e disse esperar que, agora morto, o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) tenha reconhecido ações de Lula no Estado. “Espero que agora ele saiba aquilo que ele não quis reconhecer em vida”. Líderes do PSB de Pernambuco não quiseram se manifestar sobre essa declaração do ministro.
 

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