Especulador chama de TPE ganha dinheiro fácil. Tensão Pré Eleição.


Dólar fecha abaixo de R$ 2,40 em 15 dias
O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais continua influenciando o mercado financeiro nacional. Isto porque o fechamento da cotação da moeda norte-americana ficou abaixo de R$ 2,40 nos últimos 15 dias. O dólar comercial encerrou o dia comercializado a R$ 2,386, representando uma queda de 0,68%. A moeda está no menor nível desde 24 de setembro, quando havia fechado a R$ 2,383. Somente esta semana, o dólar já acumula uma redução de 3,08%. Em outubro, a queda é um pouco menor: 2,53%. No ano, a moeda norte-americana registra alta de 1,21%.
De acordo com especialistas, as tensões da corrida eleitoral e a recuperação da economia dos Estados Unidos, que estimula a fuga de dólares de países emergentes, como o Brasil, pressionaram o mercado financeiro nas últimas semanas. No entanto, depois da definição do segundo turno entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, a cotação passou a cair de maneira sucessiva.
ARGUMENTAÇÃO
Apesar disso, o governo federal argumenta que os fatores externos estão influenciando muito mais a cotação do dólar e da bolsa que a situação interna da política e da economia. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a atribuir a instabilidade no mercado financeiro à situação internacional. Segundo ele, nas últimas semanas tem havido volatilidade maior por causa da perspectiva de aumento da taxa de juros, a partir de 2015, pelo Federal Reserve (FED, o Banco Central norte-americano), e de turbulências internas em vários países.
De acordo com o titular da Fazenda, o quadro internacional teve uma contribuição bastante significativa na redução, para 0,3%, da previsão de crescimento do Brasil, este ano, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Ao comentar as estimativas do FMI, Mantega disse que a queda foi apenas um reflexo da estagnação da economia global, principalmente dos países europeus, que interfere no Produto Interno Bruto (PIB) de todo o planeta. Mas o mercado está atento às influências políticas na economia, como as últimas valorizações apresentadas pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

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