Conheço o meio

Já analisei pesquisa. Já escrevi formalmente sobre pesquisa. Há um mundo de fórmulas para a leitura de uma pesquisa. Agora inventaram essa história de voto válido que dá a um ou a outro, dependendo do redator, preferências que poderão influenciar o idiotizado eleitor a tomar esse ou aquele rumo. E não é só isso, não. Depende, cada pesquisa, dos lugares onde as amostras são coletadas e quem manda, quer dizer, quem sugere municípios, muitas vezes é quem contrata a pesquisa. É outra forma de levar a coisa para este ou aquele lugar. Quer um exemplo? Se perguntar aqui em casa quem é o melhor patrão da casa, a assessoria para assuntos domésticos vai dizer que sou eu. É como perguntar em Barbalha quem poderá ser o governador que poderão dizer que é Camilo e em Lavras da Mangabeira que é Eunício. É uma hipótese, claro, mas é um fato a ser considerado. Mas voltando à vaca fria; quando falam de voto válido parece coisa de arrumação. Pra mim sempre valeu a tal da espontânea: Cê já tem candidato a Governador? Pode dizer o nome? É mais ou menos assim que é feita a consulta ao eleitor. Sabe o que deu?
Na espontânea, diferença de dois pontos: 31% para Eunício, 29% para Camilo.
Botaram isso aí lá no meio do texto. 

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