Deputados do PMDB declaram apoio a Dilma em meio à rebelião
Na carta, os deputados afirmam que um novo mandato de Dilma vai permitir ao país caminhar para sua “democracia plena, em que convivam amplamente as liberdades, os direitos e as igualdades sociais”. O documento é assinado pelos seis deputados federais do PMDB de Minas, além da bancada estadual da Assembleia Legislativa.
O PMDB integra a coligação de Dilma, com Temer candidato à reeleição na vice-presidência. Apesar de ser aliado formal da petista, membros da sigla romperam com o governo e aderiram à candidatura de Aécio --alguns, já no primeiro turno das eleições.
Eleito vice-governador de Minas na chapa de Fernando Pimentel (PT), o deputado Antonio Andrade (PMDB) disse que “quem conhece, não compra” a candidatura de Aécio. Andrade discursou em um ato político, na presidência do PMDB, de apoio a Dilma.
“Quem conhece o adversário da presidente não vota [nele], tanto assim que ele perdeu no Estado que ele nasceu e mora, que é o Rio de Janeiro, e no Estado onde ele foi governador [Minas]. Perdeu nos dois Estados. Quem conhece, não compra”, afirmou.
“Não é tradição do PMDB fazer punições em função de problemas localizados. Não temos preocupação com isso porque muitas vezes, em locais onde há disputa entre os candidatos, a grande maioria de prefeitos e vereadores se reúne para nos apoiar na área nacional”, afirmou Temer.
O vice-presidente disse que, se Aécio quer manter grande parte dos programas do governo Dilma, isso significa que a presidente deve permanecer no poder.
“Estamos trabalhando intensamente porque que vale a pena renovar o mandato em função do interesse dos brasileiros. Quando se fala no apoio [dentro do PMDB], está se falando num apoio programático. No fundo, o que está sendo dito aqui é ‘nós apoiamos o governo, por isso que estamos vindo aqui’. Se não aprovassem o governo, conscientes como são, não viriam aqui.”
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