​ UFC é a universidade que mais cresce no País em pedidos de patente


O número de patentes solicitadas pela UFC cresceu 766% entre os biênios 2008-2009 e 2010-2011, passando de três para 26 no período. Com isso, a UFC foi a Universidade brasileira em que mais cresceram os pedidos de registro de patente (registro de invenções), um dos principais indicadores de inovação tecnológica.

Os dados fazem parte do Ranking Universitário da Folha (RUF), divulgado nesta segunda-feira (8). Segundo o RUF, o número de patentes da UFC supera a média nacional, que é de 6,3 pedidos por instituição. 

Na avaliação da coordenadora de Inovação Tecnológica da UFC, Profª Selma Mazzetto, vários fatores ajudam a explicar esse crescimento, entre eles boa gestão, planejamento, apoio das instâncias superiores e a integração entre os diversos setores da Universidade. 

"Hoje temos um Núcleo de Inovação com o pensamento de que a produção de conhecimento tem de ser aplicada e não ficar guardada nos armários só para a comunidade científica. Nossas pesquisas precisam ter aplicação, fazer a diferença na vida das pessoas", diz a professora.

Como uma das iniciativas, pesquisadores foram incentivados a aprender e registrar pedidos de patentes por meio de cursos do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), órgão que analisa os registros.

Outro fator importante para alavancar o número de pedidos de patente foi o maior investimento em pós-graduação, sobretudo com foco na contratação de mais doutores. "Essas novas contratações vieram somar, porque trazem cada vez mais tecnologias inovadoras", ressalta Selma.

Com mais patentes, a Universidade tem ganhos importantes, como a possibilidade de elaborar indicadores de ciência e tecnologia, atrair recursos financeiros através da transferência de tecnologia e ainda aumentar a interação com outras instituições, tornando a UFC ainda mais reconhecida nacional e internacionalmente.

EXPECTATIVA – Selma diz que a expectativa para os próximos anos é de crescimento ainda maior na solicitação de patentes pela UFC, uma vez que a ideia é manter e aperfeiçoar o trabalho – que já rende seus primeiros frutos. "As pessoas entenderam que a gente pode proteger e publicar nossas pesquisas ao mesmo tempo", pontua.

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