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A proibição de acesso ao Facebook no Ministério das Relações Exteriores (MRE), esta semana, nasceu depois que o chanceler Luiz Aberto Figueiredo reuniu terceiros secretários, iniciantes na carreira, e passou-lhes enorme descompostura. “Vocês não podem ficar falando mal do governo no Facebook!” exclamou. Figueiredo não proibiu que falassem mal da política externa, mas sim do governo Dilma Rousseff.
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Os jovens diplomatas continuaram dizendo o que pensam de Dilma nas redes sociais e, em represália, o acesso ao Facebook foi bloqueado.
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Servidor de Estado, diplomata não deve fazer juízo de valor sobre política externa, mas, como cidadão, é livre para criticar governos.
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Não há indícios de que foi o próprio chanceler quem ordenou restrições de acesso ao Facebook. Pode ter sido coisa de assessor bajulador.
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O Itamaraty criou página no Facebook para uma “melhor comunicação” com a sociedade. Já melhorar a comunicação com seus servidores…
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A apreensão pela Polícia Rodoviária Federal de R$ 180 mil com o motorista do senador Welington Dias (PT-PI), em Barreira (BA), acendeu a luz vermelha no Tribunal Superior Eleitoral. Diante do rigor da fiscalização nos aeroportos, os políticos estão usando as estradas para circular dinheiro de “caixa 2”. O TSE deve pedir blitzen frequentes nas rodovias que saem de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
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O submundo evita avião na circulação de “caixa 2” desde a prisão do assessor do deputado José Guimarães (PT-CE) com dólares na cueca.
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O senador petista Welington Dias negou que o dinheiro apreendido fosse dele, e ainda insinuou que era do humilde funcionário.
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Wellington Dias culpou o atual governador do Piauí, Zé Filho, pelo vazamento da apreensão do dinheiro. Mas a imprensa é que descobriu.
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O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) não gostaria de ver vazadas as imagens do dinheiro apreendido com o motorista do senador Wellington Dias (PT-PI), mas o fotógrafo Jadiel Luiz, do blog de Sigi Vilares, de Luis Eduardo Magalhães (BA), foi mais rápido.
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O Senado escreveu mais uma página de sua vexatória história recente, no relatório maroto negando combinação de perguntas na CPI da Petrobras. A fraude, confessada pelos suspeitos, foi até gravada.
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Se não houvesse combinação de perguntas, na CPI, a Petrobras não precisava ter punido com demissão o funcionário envolvido na fraude, que era assessor da presidente, Graça Foster.
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Voo DL-221 da Delta saiu de Atlanta com destino a Brasília, quinta à noite, mas deu meia volta duas horas após decolar, devido a defeito no radar atmosférico do jato. Sem comida, a Delta ofereceu milhas grátis.
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O presidente do Grupo Edson Queiroz, chanceler Airton Queiroz, não apoia a candidatura de seu cunhado Tasso Jereissati ao Senado. Simpatiza e estimula a eleição do deputado Mauro Filho, do PROS.
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Empreiteiras citadas no caso da Operação Lava Jato enfrentam inferno astral financeiro. Entraram em parafuso e já estão atrasando pagamentos aos próprios fornecedores, até de pequenas quantias.
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O senador João Capiberibe (PSB-AP) compara Marina Silva – que tem sido alvo de ataques tanto do PT quanto do PSDB – com uma massa de pão fermentada: “Quanto mais batem, mais estufa”, diz.
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Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) gerou risadas na CPMI da Petrobras quando rebateu, fora do microfone, a fala de Nestor Cerveró de que não sabe de corrupção na Petrobras: “Mas se até Dilma desconhece…”
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Dilma reagiu de forma impublicável à notícia da apreensão de dinheiro com o funcionário do PT. As orelhas de Wellington Dias arderam.
Sábado de Diário do Poder
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