Dia Nacional da Cachaça é comemorado neste sábado (13)
Dia
13 de setembro comemora-se o “Dia Nacional da Cachaça”. A data foi
criada pelo Instituto Brasileiro da Cachaça em junho de 2009, durante a
Expocachaça de Belo Horizonte, e aprovada em outubro de 2010 pela
Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.
Só
pode ser considerada cachaça a bebida produzida no Brasil e a partir de
cana-de-açúcar. Segundo Rodrigo Bitar, diretor de marketing das
cachaças cearenses Cedro do Líbano e Cachaça de Rolha, “nosso objetivo é
criar nas pessoas um comportamento diferente, fazendo com que elas
apreciem seu produto genuinamente nacional. Não é somente em Salinas
(MG) e Parati (RJ) que se produz cachaça de qualidade internacional, mas
aqui também no Ceará.”.
No Ceará
Em
função da temperatura, do clima e da qualidade da cana de açúcar, as
cachaças Cedro do Líbano e a Cachaça de Rolha, com graduação alcoólica
de 41%, são produzidas artesanalmente, tendo sua moagem, fermentação e
destilação feitas na região de Carnaubal (CE), na Serra Grande. São
envelhecidas e engarrafadas no município de São Gonçalo do Amarante
(CE), sendo a Cedro do Líbano em barris de carvalho norte-americano e a
Cachaça de Rolha em barril de Jequitibá Rosa. A Cedro do Líbano conta
com duas versões: a Premium que passa de 1 a 3 anos na madeira e a Extra
– Premium de 3 a 6 anos, tempo que leva para obter a cor dourada
característica, o sabor e o aroma amadeirado.
Idealizadas
pelo empresário e engenheiro civil Antônio José Bitar, as cachaças
Cedro do Líbano e a Cachaça de Rolha estão no mercado desde 2005, sendo
comercializadas em estabelecimentos especializados de Fortaleza, Rio de
Janeiro e São Paulo. Possuem o selo do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) e registro junto ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), condições exigidas para serem
comercializadas e consumidas no Brasil.
Dia da cachaça
A
escolha da data tem explicação histórica. Em 13 de setembro de 1661,
uma revolta popular contra a colônia portuguesa levou à legalização da
cachaça, que era proibida até então. Tal episódio ficou conhecido como
“Revolta da Cachaça”.
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