Farda ou arma não podem ir à sala de aula


SSPDS e ACSMCE repudiam expulsão de aluna com farda da PM
 Com relação a retirada de uma policial militar de sala de aula na Universidade Federal do Ceará (UFC), na noite da última terça-feira, 2, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Ceará (ACSMCE) divulgaram nota de repúdio sobre o caso.
Conforme a nota da ACSMCE, a estudante não teria guardado sua arma no carro por motivos de segurança, e assim teria a levado consigo para a aula. Antes mesmo que o professor entrasse em sala, alunos reclamaram com a segurança por uma policial está no local. Três seguranças da instituição a convidaram para se dirigir a coordenação. A estudante ainda replicou que se o motivo fosse à arma, não teria problema, pois a mesma apenas esperaria o professor chegar para justificar a falta. Os seguranças negaram o pedido.
Segundo a SSPDS, não há qualquer impedimento legal para que a servidora frequente as aulas com suas vestimentas e equipamentos de trabalho. A SSPDS e o Comando Geral da Polícia Militar encaminharão à Polícia Federal – a UFC é um ambiente de competência da PF - ofício solicitando a apuração da possível prática de crime de constrangimento ilegal contra a servidora.

Penso eu - Conto-lhes uma história: Em plena redentora, com a repressão comendo solta, o delegado da cidade de Limoeiro do Norte, capitão Erivano Cruz, estudava na Faculdade Estadual de lá. Saiu do trabalho e foi pra sala de aula, fardado e armado. O mestre do primeiro tempo de aula era o hoje Bispo Emérito de Brasília,Dom José Freire Falcão, que por sinal combatia a revolução. Pediu ao aluno, fardado e armado que fosse em casa se trocar. O delegado teria reagido, de maneira educada, mas reagido e tal. Dom Falcão cruzou os braços e então pediu que o aluno saísse de classe. Vai que vai e Erivano saiu, foi em casa, deixou a arma, trocou de roupa para civis e voltou pra sala de aula onde Dom Falcão o esperava para começar a aula. Não houve ofício pedindo apuração de coisa nenhuma, nem gritos de protesto.

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