O difícil é conhecer
Estava
eu cá cofiando meus frugulhos, quando vi mais uma vez, adversários do Governo
Dilma, do Governo Lula, do Governo Efe Agá Cê, do governo do escambau,
esculhambando com a história da transposição do Velho Chico pras bandas de cá.
Leio que releio e vem à memória uma viagem longa, de uns 15 dias pelas
barrancas do Rio Colorado até o All American Canal. Pra quem não sabe, The
All-American Canal é o maior canal de irrigação do mundo, e comporta um volume
de água de 15.000-30.000 ft ³ / s (420 a 850 m³ / s), tornando-o maior volume
do que em Nova York do rio Hudson. O canal de águas são utilizadas para irrigar
o erma mas fértil Imperial Valley, onde pode passar vários anos entre
mensuráveis das chuvas. Hidrologia transporte modelos são utilizados para
avaliar a gestão do fluxo do rio e da qualidade da água. Pois bem; quero falar do Rio Colorado, não,
mas do gringo que foi lá em cima, nas geleiras pegar o degelo, trazer pra
baixo, fazer barragens e irrigar o deserto, tornando em coisa de 600 quilômetros de comprimento, um tapetão de valores hidro-agrícolas como raras há
neste mundão de meu Deus. Só que essa “transposição” levou 40 anos pra ser
feita. E continua sendo ampliada como uma fronteira geradora de bens para
alimentar e criar riquezas bem americanas. Bem, a transposição do São Francisco
tem pouco tempo que começou, se compararmos com o All-American Canal, mas o
brasileiro é avexado,principalmente quando elege alguém pra esculhambar, nem
sabe bem porque. Lá os gringos criaram e cuidam de um escritório chamado Bureau
of Reclamation, o DNOCS lá deles. Aqui, a bandidagem e a incompetência destruíram o DNOCS que chora e geme como roda de carro de boi nas estradas
poeirentas do Nordeste. Isso é história. O resto é conversa fiada.
A
frase: “O Ceará jamais elegeu um
governador corrupto”. Ciro Gomes em reunião com aliados lá dele.
O preço da Justiça (Nota da foto)
Com
o aumento pedido pelo Supremo Tribunal Federal, cada ministro brasileiro
receberá praticamente os mesmos vencimentos da Suprema Corte americana. Com
três diferenças: a população americana é 50% maior que a brasileira, o país é
bem mais rico e o pagamento ao ministro é tudo o que ele recebe. No Judiciário
americano, só há carro oficial para uma pessoa: o presidente da Suprema Corte.
Todos os demais ministros, desembargadores, juízes, cuidam do próprio
transporte. No Brasil...cê sabe.
Inocente!
O
eleitorado de Marina Silva – do antigo ao novo que está sendo formado nos
últimos dias – não tinha a menor idéia de que a candidata também vinha fazendo
conferencias (e faturando mais de R$ 40 mil mensais) e tampouco que o Instituto
Marina Silva, apoiado por sua amiga Neca Setubal, dona do Itaú/Unibanco,
estivesse funcionando.
Quem
pagou?
Como
não revela quem contrata suas palestras e ninguém sabe o conteúdo delas, os
demais candidatos estão revirando o mercado para ver se encontram informações
nessa área. Na declaração de bens apresentada no TSE, Marina tem um patrimônio
de R$ 135 mil apenas.
Aliás...
Marina
Silva e Lula têm algo em comum: os dois começam seus discursos da mesma
maneira, dizendo “Companheiros, companheiras”. Só que Marina agora emenda:
“Parceiros, parceiras, amigos e amigas de luta e de luto”.
Como
se vê...
O
importante é manter a ligação com a morte de Eduardo Campos, ou seja, não
desgrudar da comoção que ganhou o país depois do acidente de Santos. Ô "dê cujus"
pra sofrer! Não enterram o coitado do Dudu tão cedo.
O marido e o vídeo
Circula
na internet um vídeo de sessão da Câmara Federal, em 12 de maio de 2011, quando
o então deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), depois de ser acusado por Marina de
haver alterado um texto acordado com ambientalistas, dizia, em alto e bom som,
no plenário: “Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina
Silva”.
Quem
mandou esconder a peça
Hoje,
Aldo comenta que, no papel de líder do governo Lula, evitou que o marido da
ex-senadora (Fábio Vaz de Lima) prestasse depoimento sobre denúncias de crime
ambiental e contrabando de madeira. Vixe!!!
Não
justifica, porém...
Sabe
quantos anos demorou pra ficar pronto o All America Canal, que vai das geleiras
da Califórnia aos confins do Arizona?
Inverno
do bom
E,
enquanto o caro leitor enfrenta problemas para pagar as contas, o custo desta
campanha eleitoral ultrapassa R$ 71 bilhões, conforme levantamento da revista Congresso
em Foco.
Chuva
forte
São
pouco menos de 25 mil candidatos; e os gastos são 30% maiores que o da campanha
anterior, com praticamente o mesmo número de disputantes. Chuva por aqui, faz
falta, não. Uma boa campanha é um bom chuveiro.
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