Mercado imobiliário da RMF é o 3o do País
Todos estes dados demonstram a pujança do mercado de imóveis em Fortaleza e municípios vizinhos, bem como o seu bom nível de comercialização. De acordo com um estudo mais amplo (a partir de 2006, até agosto deste ano), realizado pela empresa Geoimóvel, e apresentado, ontem, aos associados da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE), o VGV médio da RMF, nesse período, foi de R$ 2,6 bilhões por ano, enquanto que o VGV vendido (comercializado) foi de R$ 2,3 bi/ano, perfazendo um estoque de R$ 3,76 bi disponíveis para os consumidores da Capital e sua Região Metropolitana, ou 16%, demonstrando alta liquidez. Outro dado interessante do estudo é que, até 2010, eram lançadas no mercado cerca de seis mil unidades anuais, com volume superior a 90% de comercialização e, a partir de 2010, esse volume saltou para 11 mil por ano, em média, e algo em torno de 70% de vendas.
O estudo que serviu de base para a apresentação foi realizado sobre 615 lançamentos – residenciais (horizontais e verticais), comerciais office e loteamentos –, catalogados pelo Geoimóvel entre 2006 e agosto deste ano. Desse total, 72% deles são verticais, 13% referem-se a lotes, 8% são horizontais e 7% comerciais, sendo constatado que as 20 maiores incorporadoras detêm 58% do total de VGV lançado na RMF, com absorção média de 86%. Segundo Aline Borbalan, erente de Inteligência de Mercado do Geoimóvel, os números de Fortaleza são bastante expressivos. “Basta dizer que São Paulo e Rio de Janeiro têm 60% do Market share nacional e a capital cearense ficou em terceiro lugar, no ano passado. Além disso, é um mercado que tem índices saudáveis, tanto em lançamentos, quanto em absorção de vendas”, destacou.
Ela ressaltou, ainda, que os números deste ano devem fechar próximos ao verificado em 2013, com cerca de R$ 4 bilhões em VGV lançados em, aproximadamente, oito mil unidades. Disse que deve haver uma pequena redução, mas comparando com outras praças do Brasil, representa apenas um ajuste, mantendo os estoques em níveis saudáveis. “Em Fortaleza este ajuste deve ser de 5%, enquanto no restante do País ficará em 20%, ou até mais, mostrando a pujança do mercado imobiliário daqui. Há de se lembrar, ainda, que o segundo semestre concentra o maior volume de lançamentos (60%) e, deste total, 45% estão concentrados no último trimestre”, completou Aline Borbalan.
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