Mauro Filho prepara mudanças na campanha
“Pesquisas constatam que a candidatura de senador só decola nos últimos dias”, disse, relembrando que, em 2010, o resultado das eleições modificou na última semana, quando José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) derrotaram Tasso Jereissati na corrida pelo Senado. Ele lembrou ainda da campanha do senador Inácio Arruda (PCdoB) em 2006.
Mauro Filho pregou serenidade e disse que, a partir dia 19 de outubro, a campanha dele iniciará uma nova etapa. Ele não quis dar detalhes sobre as mudanças que ocorrerão, contudo, deixou nas entrelinhas a inclusão de vídeos de apoio gravados pela presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e o ex-presidente Lula. Nos bastidores, circula a informações de que Dilma aproveitou a passagem por Fortaleza na semana passada e gravou para o candidato. Questionado sobre o assunto, Mauro não confirmou e nem desmentiu, disse apenas “no momento oportuno, essas aparições aparecerão”.
Sobre economia, o candidato falou das prioridades do atual governo e apresentou suas propostas, dentre elas a equalização da alíquota de ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços) interestadual do Estado, além de estudar maneiras de reduzir as desigualdades regionais, pois, segundo ele, os mecanismos utilizados pelo governo federal estão ultrapassados, citando a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste).
PROPOSTAS
O presidente do CIC, José Dias de Vasconcelos, entregou a Mauro Filho as propostas do setor produtivo. O senador prometeu encaminhar as propostas para formatação do seu plano de governo, ressaltando que o conteúdo está sendo construído em diálogo com setores da sociedade civil. A agenda inclui revisão da lei do Fundo de Inovação Tecnológica (FIT), investimento nos polos industriais, aplicação de, pelo menos, 20% dos cursos profissionalizantes ofertados pelo sistema educacional do Estado na formação de mão de obra diretamente relacionada ao setor produtivo, sobretudo para as micro e pequenas empresas e aplicação de 2% incidente sobre a arrecadação do ICMS recolhido mensalmente no sistema de ciência e tecnologia, inovação e educação superior. Sobre o assunto, Eunício disse não ver dificuldades em dialogar as propostas.
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