Opinião

O Jornalismo brasileiro-hollywoodiano


Nunca o jornalismo brasileiro agiu de forma tão leviana, irresponsável, preguiçosa e fútil. São milhares de matérias, compartilhamentos e invencionices todo santo dia que Deus dá. São absurdos e tentativas bobas de tornar-se conhecido, que vão do sorriso da Marina Silva em um velório, que em um dia tornou-se mais enigmático e famoso que o da Mona Lisa, às matérias mentirosas, estapafúrdias e sem fontes, que, além de difundidas sem nenhum tipo de pesquisa, são veiculadas como verdadeiras.

Era de se esperar que as redes sociais contribuíssem para tamanha endrômina (dicionário, vá olhar), mas, até mesmo por conta da obrigatoriedade do diploma no exercício da profissão de comunicador, também era esperado que jornalistas recém-formados (outros nem tão novinhos assim no ramo tão no mesmo caminho) cuidassem melhor do que repassam aos leitores, já tão carentes de informações sérias e corretas.

O estilo hollywoodiano de ser da imprensa nacional está tomando proporções funestas e insensatas, já que se utiliza da falta de assuntos (preguiça, preguiça...), da absurda falta de respeito do brasileiro com temas de altíssima relevância e do não investigar, que nunca foi tão fácil com tanta tecnologia, diga-se de passagem, para agir de forma desatinada, contribuindo ainda mais com a ignorância de um povo que já vive na inércia e vendado.

Valho-me do tema para utilizar outra técnica já bem utilizada pelos periodistas, blogueiros e preguiçosos: assino o texto, “mas não nos responsabilizamos pelo conteúdo acima”. 

Victor Macário


O senhor Victor Macário Lopes Batista estudou jornalismo e direito. Não é jornalista nem advogado. É empresário do ramo fast food. E é meu filho.

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