Responsabilidade
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um mandato eletivo ou exercer uma atividade pública significa muita
responsabilidade ética, moral e também social. Aqueles que assumem um
cargo na vida pública pensando em fazer negócios, agir de forma
deslumbrada ou omissa, desenvolver tráfico de influências, tirar
incentivos ou financiamentos de órgãos estatais, dentre outras atitudes,
não possuem sensibilidade social e muito menos moral, são dominados por
forças da corrupção. Não são democratas.
Por
outro lado, a coerência programática e de ideias, abrangendo
indicadores políticos, administrativos, econômicos e sociais, nos levam
ao caminho da justiça e da liberdade, sem opressão física ou moral, mas
com capacidade de entendimento ético-jurídico.
O
fim da atividade estatal deve ser o bem comum e não a vantagem de uma
minoria ou de alguns que estão temporariamente no governo. O objetivo da
política, todos sabemos, é a conquista, a expansão e a preservação dos
espaços de poder. É comum, portanto, a disputa que os partidos políticos
desenvolvem para melhorar suas posições e operar a meta de maximizar
seus esforços e efeitos.
O
embate e os jogos dos contrários constituem a essência dos sistemas
democráticos. Mas uma regra se impõe: as democracias não podem ser
ameaçadas pelas estratégias de emboscadas e conluios, bem como por
atitudes aéticas e amorais, muito comuns em regimes fragilizados.
Lembremo-nos de Norberto Bobbio, defensor da democracia, dos direitos
individuais e da lei, ao analisar o "liberal-socialismo", destaca ideias
compatíveis com a liberdade, a igualdade de oportunidades e a justiça
social.
Gonzaga Mota
Professor e escritor
Professor e escritor
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