Desde menino...

Com 13 anos de idade comecei a escrever e a falar no rádio. Na saudosa Rádio Iracema, ZYH22, da Rede Iracemista de Rádio, como dizia o Zé Maria, o querido e saudoso Zé da Rádio, marido da Lurdinha que foi se juntar a ele no céu no mês passado. E foi pelo esporte que comecei. Tinha ao lado o Firmino Dias Lopes (já profissional) o Felipe Humberto e ainda o Tião Albuquerque, o João  Batista Vasconcelos e o incentivo eterno do Tidim e do Bolão. Sem falar no Edmilson Souza, pai do Ermé e do Helly Elery, o grande narrador de futebol. Pois bem; o assunto é futebol e é isso que interessa hoje ao Brasil. Aí pelos 16,17 anos da minha idade, apareceu o Cabeção, um centro avante demolidor.  Num botasse bola na frente dele a caminho do gol que o Cabeção guardava a "menina" no fundo das redes. Tinha uma velocidade incrivel e um faro de gol que fazer dó aos adversários. O Cabeção, sem dentes, bebedor de cachaça, cheinho de lombrigas, os pés com frieiras e umas chuteiras horríveis, dava de 10 a zero nesses tais de Messy e Rodrigues e Neymar da vida. Só que um dia, a Seleção de Itapipoca encarou a Seleção de Sobral, no estádio presidente Vargas, em Fortaleza,numa final de Intermunicipal da finada APCDEC (morreu quando o Antonio Pontes Tavares morreu). Cabeção foi parado. Botaram 3 em cima dele. Sobral ganhou. Era melhor e tinha, já em fim de carreira o Nagibe. E no gol tinha um goleiro chamado Boi que acabou com o jogo onde Joãozinho, aquele que jogou no Fortaleza despontava como um craque. Ora, ora, ora, se pararam o Cabeção como time de Itapipoca, como é que o Brasil tá preocupado com esse tal de James Rodrigues!!! Ora, ora, ora!!!

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