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Transpetro diz que licitação investigada pelo MPF transcorre com “total lisura”
A Transpetro (Petrobras Transporte S/A, empresa brasileira, subsidiária integral da Petrobras) enviou nota para o jornal O Estado para afirmar que já demonstrou ao Ministério Público Federal que o processo de compra dos comboios foi realizado com “total lisura e atendimento aos ditames legais”. Ela acrescentou que só a DNP pode informar por que desistiu do certame. Como o OE mostrou, na última segunda-feira, o Ministério Público Federal investiga supostas fraudes em licitação internacional da empresa.
“Entre empresas nacionais e estrangeiras, com estaleiros prontos ou a serem construídos, 25 licitantes foram inicialmente convidadas a participar do processo. Após a procura de mais 6 empresas, o convite foi estendido a 31 empresas no total. Dessas, 16 formaram 6 consórcios que apresentaram propostas, sendo que a proposta vencedora foi a que apresentou menor preço”, diz a nota.
Ainda segundo a Transpetro, nenhum dos seis consórcios que participaram da disputa foi desclassificado por falta de atendimento de requisitos técnicos. O consórcio Rio Maguari ganhou o contrato porque ofereceu um preço US$ 36 milhões inferior ao do segundo colocado, diz a subsidiária da Petrobrás.
A Transpetro afirma que não entregou ao Ministério Público cópia de seu estudo de viabilidade econômica porque o sigilo é garantido por lei.
Quanto às divergências de preço, afirma que o contrato é de US$ 239 milhões e as cifras na Caixa e no Fundo da Marinha Mercante são menores porque o financiamento não é de 100%.
Sobre a demora em celebrar o aditivo de prazo, diz que isso ocorreu porque foi necessário, antes, avaliar as justificativas apresentadas pelo Estaleiro Rio Tietê, afirmando que “não há nenhum centavo de dinheiro publico envolvido no empreendimento até o momento”. “Todos os serviços realizados foram pagos com dinheiro privado e não fazem parte do escopo da licitação da Transpetro.

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