Bachelet vota e pede que legitimidade de eleições não seja questionada
'A legitimidade não depende de quanta gente vai votar', disse candidata.
Michelle Bachelet enfrenta a candidata da direita Evelyn Matthei.
Candidata
à presidência do Chile, Michelle Bachelet mostra seu voto durante a
eleição neste domingo (15) em Santiago.
A candidata da esquerda à presidência do Chile, Michelle Bachelet,
favorita no segundo turno do pleito realizado neste domingo (15),
ressaltou que a legitimidade das eleições deve ser respeitada
independente de qual seja a porcentagem de participação."Na democracia ganha quem tem mais votos. A legitimidade não depende de quanta gente vai votar", enfatizou a ex-presidente (2006-2010) após votar em um colégio eleitoral do município de La Reina, em Santiago.
Em uma tumultuada e breve entrevista coletiva, Bachelet disse que "é relevante que as pessoas possam participar e com seu voto dar uma clara expressão do Chile no qual querem seguir vivendo".
Perguntada sobre se uma baixa participação diminuiria um eventual triunfo, a ex-presidente respondeu que "é evidente que em todos os países onde existe voto voluntário menos gente vai votar" e pediu o fim de "elucubrações raras e sofisticadas".
Perguntada sobre os incidentes registrados no local de votação de sua adversária, onde quatro pessoas foram presas após um princípio de tumulto, Bachelet expressou seu desejo que a jornada transcorra com total normalidade.
"O espírito da democracia se baseia no respeito a todas as opiniões", disse Bachlet, que assegurou que, se for eleita, será a "presidente de todos os chilenos".
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