Feitiço contra o feiticeiro


Processo contra Ciro é arquivado na Justiça

A Justiça do Ceará arquivou a ação criminal por calúnia e difamação que o ex-prefeito Roberto Pessoa (PR) move contra o ex-ministro e atual secretário de Saúde, Ciro Gomes. A ação foi motivada por discurso feito pelo ex-ministro Ciro Gomes, quando da última campanha municipal em Maracanaú. Na ocasião, Ciro chamou Roberto Pessoa, então prefeito e apoiador da postulação do atual prefeito Firmo Camurça, de “chefe de quadrilha”.
Na ocasião, o ex-prefeito escreveu carta aberta para rebater as críticas, afirmando que Ciro Gomes “com seu destempero, desequilíbrio e mentiras de carteirinha de costume, fez várias acusações à minha pessoa, todas sem fundamento de verdade”, além de outras acusações. Algumas tentativas de acordos em torno da ação foram realizadas, porém, sem qualquer sucesso. Os dois são inimigos políticos e, volta e meia, trocam farpas.
Segundo a sentença, do Juizado Especial Cível e Criminal de Fortaleza, ficou evidente que as declarações fazem parte da disputa política, entendendo, portanto, que não se deve judicializar as manifestações de ordem político-eleitoral. Em sua defesa, Ciro Gomes anexou a carta de Roberto Pessoa contra ele.
OUTRA AÇÃO
Ao mesmo tempo em que ocorre o arquivamento deste processo, Ciro Gomes ainda aguarda outras definições da Justiça. Isso porque ele move ação contra o ex-governador Lúcio Alcântara (PR), também seu desafeto político. Em 2010, quando o governador Cid Gomes (PSB) concorria à reeleição, os candidatos ao Governo do Estado, Lúcio Alcântara e Marcos Cals (PSDB), afirmaram em programas eleitorais que Cid e Ciro estavam envolvidos em operação que desviou R$ 300 milhões em processos de licitações com prefeituras no Interior do Ceará.
Na ação, o ex-ministro cobra danos morais com pedido de indenizações, sem valores citados, contra Lúcio Alcântara, Marcos Cals, e  contra o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR), coordenador político da campanha do PR, bem como contra a revista Veja.

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