Falta meia hora para o fim da votação e início das apurações no Chile, mas...

...o início de votação é marcado por prisões e atos violentos no Chile

Lideranças governistas foram insultadas e questionadas sobre a sua relação com a ditadura de Pinochet
O Chile viveu uma manhã bastante conturbada durante o início da votação do segundo turno presidencial, neste domingo (15/12). Os incidentes que mais chamaram a atenção aconteceram nos colégios eleitorais das candidatas Michelle Bachelet e Evelyn Matthei, mas os momentos mais tensos foram sido vividos por um ex-candidato.
Pablo Longueira, vencedor das primárias governistas, foi insultado por um grupo de eleitores enquanto realizava seu voto. O ex-ministro de Economia do governo de Sebastián Piñera era o candidato da direita nestas eleições, mas renunciou à candidatura em julho por um quadro de depressão, sendo substituído por Matthei.
Após emitir seu voto, Longueira foi cercado por um grupo de dez pessoas, que o ofenderam e questionaram sua vinculação com a ditadura. Durante a década de 1980, Longueira presidiu a Federação de Estudantes da Universidade do Chile, designado pelo próprio ditador Augusto Pinochet. O ex-candidato tentou sair rapidamente do local de votação, mas, enquanto deixava as imediações do colégio, seu carro foi alvo de chutes e cusparadas. A polícia prendeu três mulheres e um homem.
Outros incidentes aconteceram no mesmo colégio, enquanto votava a candidata Evelyn Matthei, que também foi alvo de insultos, mas que não chegaram a agressões. Matthei foi ministra do Trabalho durante o governo de Piñera e seu pai, o brigadeiro Fernando Matthei, foi membro da Junta Militar durante a ditadura.

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