LEIA TAMBÉM: AGITAÇÃO, APAGÃO DE ENERGIA, SAQUES, VIOLÊNCIA: ARGENTINA JÁ VIVE EM CLIMA DO TERROR COMUNISTA.
Como
se pode verificar nesta reportagem especial do site do jornal O Estado
de S. Paulo, o "comunismo do século XXI" levado a efeito pelo desastroso
governo de Cristina Kirchner, cujo permanente marketing governamental
insuflando a "luta de classes" segundo a metodologia do Foro de São
Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em
1990, mostra como um país que tinha tudo para ser um oásis de progresso e
bem-estar se transforma num caldeirão de violência inaudita.
Porém,
muito diferente dos demais países latino-americanos, os empresários
argentinos que vêm sofrendo saques e pilhagens por seus seus próprios
vizinhos de bairro, decidiram se armar e avisam que não permitirão que
isso ocorra outra vez.
Transcrevo a primeira parte da reportagem do site do Estadão, com link ao final para leitura completa.
Espera-se
que a iniciativa do Estadão de enviar repórter especial a Argentina,
seja seguido pelos demais veículos da grande imprensa brasileira.
Todavia, além das reportagens como esta que são fundamentais, tem de
incluir na pauta uma explicação objetiva e definitiva sobre os motivos
reais dessa tragédia que castiga o vizinho país. Leiam:
Loja em Cordoba: depois de saquear todo o estoque, os vândalos incendiaram o estabelecimento. Não sobrou absolutamente nada. (Foto do Estadão) |
"Eu
me armei. Tenho muitas armas - escopetas, espingardas, pistolas e
revólveres", afirmou o comerciante de Córdoba Rubén López, de 50 anos,
ao Estado, em meio aos escombros completamente queimados da loja que por
22 anos garantiu seu sustento, na Avenida Tenente-General Donato
Álvarez, em Arguellos, no norte da capital cordobesa.
Os
saques na via - uma das mais prejudicadas da cidade - começaram pouco
depois das 23 horas do dia 3, de acordo com o relato de vários
comerciantes da região que tiveram suas mercadorias roubadas durante a
onda de ataques que atingiu quase 2 mil estabelecimentos comerciais de
17 das 24 províncias argentinas, além de centenas de residências, e
deixou ao menos 16 mortos em todo o país.
Em
meio à tensão da semana passada, durante a qual os grupos de
saqueadores ameaçaram reeditar as cenas de terror do começo do mês, a
loja de materiais de construção e ferramentas elétricas de López
continuava a cheirar queimado. Ela foi incendiada pelos assaltantes
depois de toda a mercadoria ter sido roubada.
Como
muitos lojistas da região, o argentino tirou suas armas de casa para se
proteger de seus próprios vizinhos, que se aproveitaram da ausência das
autoridades - causada por uma greve de policiais por melhores salários -
para levar o que podiam durante as quase 24 horas em que durou o
quebra-quebra.
López
relatou que, antes de invadirem sua loja, viu os saques "em todos os
estabelecimentos" próximos ao seu, perto da esquina com a Rua Piedra
Labrada, por cerca de três horas. O comerciante, que mora a 100 metros
da sua loja, disse que testemunhou os saqueadores carregando o que
podiam, como podiam, das lojas da região, até que foi avisado pela
central de alarmes antirroubo que monitorava a seu estabelecimento que o
local também tinha sido invadido.
"Optei
por proteger minha casa, minha mulher e meus filhos (dois meninos, de
14 e 12 anos, e duas meninas, de 9 e 6). Eles sabem quem eu sou. Se eu
chegasse à loja armado, matariam a minha família. Como não havia
polícia, eu me contive. Via passar clientes e vizinhos com as minhas
mercadorias. Conheço todos. Estávamos 100% desprotegidos."
O
comerciante disse que, meia hora depois, um amigo foi à casa dele
avisar que sua loja estava em chamas. "Deixei parte das minhas armas com
a minha mulher e vim para cá com algumas pistolas. O fogo já havia
tomado conta de quase todo o estabelecimento. Quis apagar o incêndio,
mas tinham roubado os oito extintores que havia. Sufoquei-me com a
fumaça e tive de sair. Daí chamei os bombeiros", disse. Segundo López,
porém, quando o socorro chegou, os agentes, voluntários civis que atuam
nos municípios vizinhos, foram apedrejados, e deixaram o local. Somente
quando os bombeiros da capital, "que têm poder de polícia", chegaram, o
combate às chamas começou. "Minha loja ardeu por três dias. Tinha muito
material inflamável. Vieram 16 carros de bombeiros."
"Agora
as pessoas comuns estão preparadas", disse, contando que "todos" os
donos de pequenos estabelecimentos na região se armaram. "Não
permitiremos que isso ocorra de novo", disse. Segundo o comerciante, os
vizinhos saqueadores "agora abaixam a cabeça" quando o encontram na rua.
"Continuo armado. Carrego sempre uma pistola."
López
afirmou que não demitiu seus cinco funcionários, que na quarta-feira o
ajudavam a limpar os destroços, ao lado de seus dois filhos e cinco
amigos. Parte da loja desabou.
"Vou
ressurgir", garantiu, estimando que levará seis meses para reformar seu
estabelecimento. "Minha mulher ainda está sob cuidados médicos, com
crise de pânico, mas vamos seguir adiante."
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