Santiago(Chile)
20 graus – Mais de 20 pontos percentuais sobre os votos da adversária,fizeram
de Bachellet outra vez presidente do Chile. Aqui, falando com as pessoas nas
ruas a gente sente as dificuldades de cada povo, de cada país e agora esse povo
que vive entre cordilheiras e vales e faz parte da ultima ponta do Atlantico
sul. O No primeiro turno das eleições, se voce quer entender, Michelle botou 1
milhão e 400 mil votos na frente de Evelyn. Perto da metade do eleitorado
votou. Domingo ,Michelelle voltou às urnas contra Evelyn no segundo turno e
aprontou mais de 62% dos votos contra a amiga de infancia. Evelyn, reconheceu a
derrota no meio da apuração. Ao final saiu de casa e foi ao comando de campanha
de Bachellet ví que havia algo diferente aqui. As pessoas cumprimentam as
outras por suas vitórias pessoalmente. O Presidente Piñera nãosó ligou para
Bachellet como tambem foi ao comando da campanha da adversária que lhe tomou a
presidencia para abraça-la. Aqui, bem de perto, testemunhei momentos novos na
vida política da América Latina. Aquele Chile onde Pinochet mandou bombardear
de avião o Palácio de La Moneda para matar o adversário, o presidente Salvador
Allende, que acabou “suicidado” pelo golpe militar, dá lugar, hoje, a que
aquela direita entenda a derrota com reconhecimento de que seu programa não deu
certo e que aquilo que a esquerda fez, 4 anos atrás, o povo quer que se repita.
Mas, o querido aí perguntaria sim, é daí? Dai que a esquerda que volta ao poder
com Bachellet, tem propostas que buscam remendos em remendos que a direita fez
e que não deram certo. O voto, por exemplo, deixou de ser obrigatório. O povo
respondeu à altura; não foi votar no primeiro turno e agora no segundo turno
apenas 47% foram às urnas. Juventude não
ligou a mínima. Os mais pobres não foram e acusaram o golpe: não tínhamos
dinheiro para ir votar. O programa de governo de Evelyn dizia que tinha como
alvo os pobres e a classe média. O programa de Bachellet foi mais direto: temos
que rearrumar o Chile que deixamos quatro anos atrás. Remendar o que rasgaram.
Bachellet, que estava na ONU, quer dentre outras coisas a remunicipalização da
educação, desmunicipalizada. Quer cuidar da universidade que hoje é toda paga
no País. E há outros aspectos que passam por uma reforma tributária além de
apoio à saúde que é algo que dá certo no Chile. Por fim; direita e esquerda
têm, em comum uma preocupação; as pessoas foram libertas o bastante pra
dizer;nõestamos nem aí para eleição, e isso foi maioria. A posse de Bachellet
será dia 11 de março.
A
frase “Eu passei a vida no serviço
público. Pra mim ser presidente é ser um funcionário público. Eu gosto de
servir, de atender ás pessoas.” Michelle Bachellet Presidenta eleita pela
segunda vez no Chile.
O
primeiro discurso (Nota da foto)
Pra
quem não sabe recente mudanças na vida chilena fizeram o ensino nacional ser
pago. Michelle, contra, prometeu tornar tudo de graça. No seu discurso de
comemoração da eleiçao, voltou a insistir na idéia da principal peça de
campanha: Ensino gratis para todos. No Chile tudo pago, claro fazendo rios de
riquinhos com a educação.
Genial
Rosa da Fonseca, que deixou de ser um navio de
agitação pra falar bobagem de uma tal de Crítica Radical deitava falação sobre
o tema quando entrou Fernando Hugo...
“Sou burro”
O deputado Hugo, um loquaz parlamentar na
Assembleia do Ceará foi, como sempre genial: Eu confesso que não entendo uma
palava do que a Rosa diz desse movimento.
Aplausos
A sociedade cearense aplaude de pé as ações da
Polícia que exterminou uma gangue de cinco bandidos que assaltaram um banco em
Ipueiras. As pessoas pedem que a Polícia continue no mesmo propósito; extinguir
a bandidagem no Ceará. Assis Bezerra fez isso.
Algo
me diz que...
Essa
história de Ciro Gomes ministro da saúde parece pura arrumação do PMDB. O PMDB
nãõ quer Ciro Gomes no Ministério Dilma, quer engabelar Cid na escolha do
candidato de 2014.
Cavilação
A
mesma coisa e quase com o mesmo peso é a “idéia” de que Cid Gomes teria um
lugar de vice-presidente do BID, nos Estados Unidos para ungir outro candidato
à sucessão que não seja do PROS.
Chupa
João
O
candidato do PSol ao Planalto, senador Randolfe Rodrigues (AP) está acertando
para que a ex-deputada Luciana Genro (RS), filha do governador petista Tarso
Genro, do Rio Grande do Sul, seja a vice de sua chapa.
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