Virou carnaval o rolo na Prefeitura de Quixeramobim


Sessão na Câmara termina em confusão
A Câmara Municipal de Quixeramobim, cidade localizada a cerca de 200 quilômetros de Fortaleza, viveu, ontem, mais um dia tenso. Tudo por conta da sessão da Casa que rejeitou o pedido de impeachment do prefeito Cirilo Pimenta (PSD), do vice-prefeito e de alguns aliados. A confusão teria começado quando o filho do vereador Teodomiro Neto – um dos quatro vereadores que votaram a favor do impeachment do prefeito, assim como Rômulo Filho, Paulo Ferreira e Aldenora Machado – envolveu-se em uma briga com um homem partidário de Pimenta que estaria assistindo à sessão de votação, que, por sinal, estava lotada. As informações dão conta de que os dois trocaram socos e que, apesar do princípio de caos, a situação rapidamente se acalmou, e não foi preciso a intervenção da Polícia, que, contudo, estava presente.  Informações dão conta ainda de que o tumulto provocado na Câmara teria quebrado uma parte da bancada do plenário.
Multidão
Uma verdadeira multidão lotou o Salão Paroquial, onde funciona o plenário da Câmara Municipal, desde cedo. Equipes da Polícia Militar e do Ronda do Quarteirão estiveram, também desde cedo, no entorno do Salão Paroquial.  A Rua Monsenhor Salviano teve que ser parcialmente interditada pela Autarquia Municipal de Trânsito (AMTQ), devido ao fluxo de pessoas.
Votos contra
No total, 11 vereadores votaram contra o pedido de impeachment. Foral eles: Irmão Everardo, Fátima Vasconcelos, José Cláudio, Maninho Coelho, Sérgio Paulista, Terezinha Pimentel, Antônio Filho, Carlinhos Massa, Edson Nogueira, Zé Helan e Liduína Leite. A Prefeitura e a Câmara de Quixeramobim vêm sendo alvo de várias operações do Ministério Público do Estado (MPE-CE). O MP aponta a existência de supostas irregularidades envolvendo o prefeito Cirilo Pimenta, que chegou a ser afastado do cargo em março, como fraudes em licitações e improbidade administrativa. Em visita à redação do jornal O Estado, Pimenta se declarou inocente e disse que está sendo vítima de perseguição política e pessoal por parte de seus adversários. “Não há provas contra mim”, disse, na ocasião, o prefeito de Quixeramobim.

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