EBC, CABIDE DE EMPREGO PETISTA MAIS CARO DO BRASIL, AGORA ESTÁ EM GREVE
Publicado: 8 de novembro de 2013 às 2:03
Brasília
– A EBC – Empresa Brasileira de Comunicação –, recriada em 2007, na
gestão da jornalista Tereza Cruvinel, para divulgar as notícias oficiais
do governo, virou um elefante branco, cabide de emprego para diretores
incompetentes que, na iniciativa privada, não teriam emprego nem de
contínuo. A empresa, sustentada com dinheiro do contribuinte, é
ineficiente, embora tenha em seus quadros jornalistas qualificados, mas
desativados por uma política mesquinha de apadrinhamento.
Nos últimos meses, a EBC deu provas de que é uma empresa desnecessária
até mesmo quando se propõe a puxar o saco do governo. No aniversário dos
10 anos do Bolsa Família – programa criado pelo PSDB e recriado pelo PT
– deu vexame. Não conseguiu transmitir a solenidade. Agora, para se
redimir, enche o saco do telespectador reprisando o acontecimento na
NBr, outro canal agregado, que não faria falta ao país se amanhã
deixasse de existir.
A EBC é conduzida desde a sua criação por diretores indicados por
políticos. Para chegar a alguma diretoria não se exige qualificação,
histórico profissional ou experiência administrativa. O passaporte é ser
bajulador de políticos ou está carimbado com a marca made in PT. Na
administração petista, a EBC tem se comportado como um press-release do
partido. Esquece que é uma empresa pública, prestadora de serviço, e se
comporta em tempo integral como um apêndice do PT.
Mesmo sendo áulicos, os diretores não conseguem ser competentes.
Censuraram a entrevista de Marina Silva na TV Brasil sem ao menos
consultar a cúpula do PT. Alegaram problemas técnicos. A justificativa
cínica é mais grave porque mostra uma empresa sucateada e incompetente
para concorrer no mercado televisivo. Ao deixar de transmitir o
programa “Roda Viva” com a ex-senadora, os diretores da EBC chegaram ao
auge do servilismo e da submissão.
Agora, os empregados da EBC estão em greve. Querem melhores salários,
condições decentes de trabalho e exigem o fim das admissões aleatórias
por apadrinhamentos políticos. É curioso que a EBC, antiga Radiobrás,
não prestigie seus empregados, mesmo os mais competentes. É raro um
deles chegar à presidência, norma comum na iniciativa privada. É comum
assumirem à diretoria da empresa profissionais desqualificados,
apadrinhados, partidários, que se encastelam nessas repartições públicas
às custas do contribuinte.
A última novidade na programação da EBC é a criação de um programa nos
moldes do Roda Viva. Invenção de moda. Com zero nos índices de audiência
na TV Brasil, a direção da EBC quer porque quer concorrer com um
programa que já existe há mais de vinte anos, um dos mais respeitáveis e
sérios do país. Sabe por que? Porque o jornalista Sérgio Conti,
apresentador do programa, é persona-non-grata ao PT. É assim que age a
direção da EBC, uma empresa com práticas ditatoriais, nociva ao convívio
democrático.
Os patrulheiros ideológicos, que defendem a comunicação estatal como um
meio de garantir ao governo a informação de suas realizações, ainda não
perceberam tão grande é o custo do estado no seu dia a dia ao financiar
órgãos públicos capengas e ineficientes como uma EBC, que serve apenas
aos interesses de um grupelho partidário.
Para os defensores desses elefantes brancos, dessa política estatizante
da comunicação, cabe uma pergunta: você assiste a TV Brasil ou a NBR,
os canais do grupo EBC?
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