Bolsa Família gera 807 mil empregos por ano na Região Nordeste
Fortaleza (CE), 20 de novembro de 2013 – As
transferências do Programa Bolsa Família foram responsáveis pela
criação e manutenção anual de 807 mil empregos e ocupações na Região
Nordeste. Estes e outros números foram abordados durante o debate
“Bolsa Família, Desenvolvimento Regional e Superação da Pobreza”, que
integra ciclo de debates em homenagem aos 10 anos do programa do Governo
Federal.
Organizado
pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o
evento aconteceu nesta quarta-feira, 20 de novembro, no Centro
Administrativo do Banco do Nordeste, em Fortaleza. Os debates contaram
com a participação de representantes do MDS, academia, institutos de
pesquisa, mídia e representantes dos governos locais. Compuseram a mesa
de abertura Paula Montagner (MDS), Letícia Bartholo (MDS), Stélio Gama
(BNB), Rafael Ozório (Ipea), Josbertini Virgínio (Governo do Ceará), e
Claudio de Lima (Prefeitura de Fortaleza).
“É
patente a importância do Bolsa Família pelos seus relevantes resultados
na área social, considerando que o público-alvo do programa estava
marginalizado em suas necessidades básicas, principalmente quanto à
questão de acesso a alimentação e produtos de primeira necessidade”,
disse o coordenador de Estudos e Pesquisas, Escritório Técnico de
Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), Francisco Diniz Bezerra. Ele foi
um dos palestrantes da mesa “Bolsa Família, desenvolvimento e redução
da desigualdade regional”.
Segundo
Diniz, os investimentos do Bolsa Família no Nordeste também geram
impactos na produção, na geração de emprego e renda e aumento da
arrecadação tributária nas outras regiões do país. “Os
beneficiários tendem a consumir bens produzidos nacionalmente, ajudando
a fortalecer o setor produtivo do país, estimulando o mercado interno e
criando um mercado consumidor de massas”, explica.
Microcrédito
Segundo o diretor de Desenvolvimento Sustentável e Microfinança do BNB, Stélio Gama, beneficiários do Bolsa Família representam 45% e 65% do total de clientes dos programas de microcrédito urbano e rural do Banco do Nordeste, respectivamente Crediamigo e Agroamigo.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Sustentável e Microfinança do BNB, Stélio Gama, beneficiários do Bolsa Família representam 45% e 65% do total de clientes dos programas de microcrédito urbano e rural do Banco do Nordeste, respectivamente Crediamigo e Agroamigo.
Somando
os dois programas, o número de microempreendedores que também são
beneficiários do Bolsa Família ultrapassa 1,1 milhão de pessoas, sendo
700 mil clientes do Crediamigo e 473 mil do Agroamigo.
Stélio
Gama também lembra que o Crediamigo também foi o modelo para a
implantação do Crescer Brasil, o programa de microcrédito do Governo
Federal. Somente em 2012, por exemplo, o Banco do Nordeste realizou 80%
da quantidade de operações do Crescer e 69% dos valores contratados.
Para
o superintendente de Agricultura Familiar do Banco do Nordeste, Luiz
Sérgio Farias Machado, o alinhamento do Crediamigo e do Agroamigo com as
estratégias de políticas públicas do Governo Federal representa
importante relevância social e econômica, uma vez que colabora com a
melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Segundo
ele, o acesso ao crédito é um dos fatores no combate à pobreza rural.
Neste sentido, o Agroamigo tem incorporado clientes mais pobres, e
ajudado a aumentar a produção tanto agrícola como pecuária.
A
programação do evento também contou com apresentações de representantes
da Universidade de São Paulo (USP), Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Conselho
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea/CE) e Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
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