CDC e Ceará Trade Brasil assinam contrato operacional da
rota marítima Ceará-Cabo Verde
Visando estreitar relações comerciais com o
continente africano, a Companhia Docas do Ceará (CDC) e a Ceará Trade
Brasil assinam contrato operacional da rota marítima Ceará-Cabo Verde
com o Armador que executará a ligação. A solenidade
acontece no dia 11 de novembro, no auditório do CVT Portuário Manuel
Dias Branco (Avenida Vicente de Castro, s/n, Cais do Porto), a partir
das 8h30min. O evento contará com a presença de representantes do
armador (dono do navio que fará a rota), SEBRAE, FIEC,
Governo, Ceará Trade Brasil e Empresários.
A partir do
contrato, as cargas sairão do Porto de Fortaleza direto para os Portos
da Praia e do Mindelo, localizados na ilha de Cabo Verde (África),
reduzindo de 45 (quarenta e cinco) dias para 7
(sete) dias o tempo de chegada das cargas ao continente africano.
“Antes essa carga saía de navio do Brasil passando por diferentes
portos, seguia para a Europa e outro navio as levava para Cabo Verde e
demais países da costa Oeste da África”, destaca Roberto
Marinho, diretor da Ceará Trade Brasil, empresa articuladora da nova
rota.
O primeiro embarque deverá acontecer na primeira
quinzena de dezembro, reunindo cargas de cerca de 20 empresas
cearenses. Entre os produtos a serem exportados para a África estão:
aço, cerâmica,
argamassa para cerâmica, sucos, tintas, farinha de trigo, calçados,
cosméticos, plásticos e utilidades, massas e biscoitos, móveis, máquinas
e equipamentos, alimentos e bebidas. Estima-se um volume mensal de
exportação entre 2.000 e 3.000 toneladas, parte
delas já em processo de contratação. “Além de empresas do Ceará, a rota
atenderá às demandas de todo o Nordeste, estimulando a navegação de
cabotagem”, destaca o presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC),
Paulo André Holanda.
Após a assinatura do contrato operacional com a
CDC, as articulações estarão voltadas para a África, com viagem para
Cabo Verde a fim de anunciar a concretização da nova rota. “Em paralelo,
vamos identificar outras empresas localizadas
no Nordeste interessadas em exportar para a África e definir o momento
de inclusão nos embarques seguintes”, anuncia Roberto Marinho. Ainda
segundo Roberto Marinho, após o primeiro embarque outros países da Costa
Oeste Africana serão interligados à Rota, como
Senegal, Guiné Bissau, Benin, São Tomé e Príncipe e Angola, onde já há
demanda e com a rota marítima concretizada, partirá para os fechamentos
gradativamente.
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