Ingleses querem tirar a suja nas costas do amante brasileiro de Greenwald


Marido do jornalista
se complica



O brasileiro David Miranda (E), companheiro do jornalista inglês Gleen Greenwald que distribui os arquivos militares roubados dos EUA, está se complicando. Detido em agosto em Londres, com documentos ddo amásio, voltou ao Rio de Janeiro depois de interrogado. Entrou com uma ação judicial conta o governo britânico para reaver seu material apreendido.

Nesta semana, numa audiência num tribunal de Londres, um documento chamado Folha de Circulação de Portos foi lido para constar nos registros. O documento foi feito pela Scotland Yard, em consulta com a agência britânica de contraespionagem MI5, e distribuído aos pos tos fronteiriços britânicos antes da chegada de Miranda. A data precisa do documento não é clara.

Diz: "A inteligência indica que Miranda provavelmente está envolvido em atividades de espionagem, com potencial para agir contra os interesses da segurança nacional do Reino Unido".(...) "Nós avaliamos que Miranda transportava conscientemente material cuja divulgação colocaria em risco a vida das pessoas". (...)"Além disso, a divulgação, ou a ameaça de divulgação, pretende influenciar um governo e é feito com a finalidade de promover uma causa política ou ideológica. Isso, portanto, corresponde à definição de terrorismo."

Agora, outra audiência sobre a ação de Miranda está marcada para a semana que vem. Os novos detalhes de como e por que as autoridades britânicas decidiram agir contra ele, incluindo trechos dos documentos da polícia e da agência MI5, já foram divulgados para as autoridades, durante uma audiência pre paratória nesta semana.

Autoridades britânicas ouvidas disseram no tribunal que os itens apreendidos com Miranda incluíam mídia eletrônica contendo 58 mil documentos da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e da agência britânica de monitoramento eletrônico GCHQ.

O especialista em sigilo da Federação de Cientistas Americanos, Steven Aftergood, disse que, dada a natureza do material que Miranda estava carregando, uma resposta dura por parte das autoridades britânicas não era inesperada. "Parece que as autoridades britânicas estavam tentando apreender ou recuperar documentos oficiais, os quais sem dúvida reivindicam". (...) "A ação das autoridades foi dura, mas não incompreensível ou contrária à lei."


Noutro relatório, do serviço britânico de contraespionagem M15, está que "Avaliamos fortemente que Miranda está carregando itens que ajudarão Greenwald a revelar mais ma terial da NSA e da GCHQ que julgamos estar em posse de Greenwald". Eles descrevem o aviso como Justificativa de Segurança Nacional, preparado para a polícia.

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