Impunidade sugere repetição do crime


Autoria de atentado continua desconhecida
Passados 35 dias do atentado contra o prédio do Paço Municipal, sede da Prefeitura de Fortaleza, no Centro, os autores do ataque ainda não foi identificados. A investigação, que está a cargo do Departamento de Inteligência Policial (DIP) e sob o comando do assessor-técnico da Delegacia-Geral, Cladiston Sousa Braga, conforme o delegado, segue sendo executada, mas autoria ainda é desconhecida.
Em contato com o jornal o Estado, na última sexta-feira (8), Cladiston limitou-se a dizer que a polícia segue investigando, em sigilo, o ataque, que, dentre outros, resultou na destruição da porta do prédio, e que o inquérito está tramitando. Em nova tentativa de contato para esclarecimento quanto ao fechamento do inquérito envio para a Justiça, e a possibilidade de pedido oficial de ampliação do prazo de investigação, o jornal foi informado, segunda-feira (11), que o delegado estava em reunião e não poderia atender a solicitação.
Através da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, ontem, o jornal foi comunicado que o delegado não iria pronunciar-se, novamente, sobre o caso, até a conclusão da investigação. De acordo com a Prefeitura, após o atentado, devido à destruição da porta do prédio tombado pelo Departamento Histórico e Cultural de Fortaleza, um novo equipamento teve de ser instalado no local.
REPAROS
A pintura da nova porta e também das paredes do prédio (que haviam sido pichadas antes do ataque com palavras de ordem: “violento é o lucro e o Estado”), segundo a Assessoria da Prefeitura, foi executada seguindo recomendações do tombamento. Reparos na parte elétrica do prédio, atingida na ocasião, também foram realizados. Uma nova porta deverá ser instalada, posteriormente, no imóvel, já que o mesmo ainda conserva características do início do século XIX.
VÍDEOS
Na manhã seguinte à explosão, ocorrida durante a madrugada do dia 8 de outubro, a Prefeitura e a Polícia tiveram acesso a uma gravação, que mostra seis pessoas participando da ação. Além de imagens captadas pelas câmeras de segurança do Paço Municipal, a Polícia também utiliza, na investigação, imagens gravadas por estabelecimentos próximos ao prédio.

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