A gente só quer chegar em casa
Claro, claro. São manifestantes
pacíficos, ordeiros e bem-intencionados; e daí? Daí que as grandes cidades
brasileiras não podem ficar reféns de bloqueios diários de trânsito, de
entraves ao trabalho e ao lazer, de protestos que, por justos que sejam, já
atravancam há quase cinco meses as atividade normais dos cidadãos. E aqui não
se fala de mascarados, de black-blocs, seja qual for o seu nome: quem participa
de ações violentas e depredações de patrimônio público ou privado está fora da
lei e seu direito é apenas a um julgamento justo. Já houve um bloqueio em São
Paulo em apoio aos portuários do Panamá, ou de Porto Rico; há bloqueios contra
médicos cubanos, a favor de médicos cubanos, contra a praga que ameaça as
plantações de centeio da Moldávia Exterior. Parar uma cidade, ou uma estrada, é
fácil: meia dúzia de pessoas espalha meia dúzia de pneus na rua e, com meia
dúzia de fósforos, incendeia-se o caminho. Falta pouco para sitiar bairros
inteiros como protesto contra o gol anulado pelo juiz quando estava claro que
não houve impedimento. Manifestações existem em todo o mundo democrático. Em
Londres, o Hyde Park é área preferencial de protestos, onde quase não há
limites para a liberdade de expressão. Mas a cidade continua funcionando. Parar
tudo também existe, mas em ocasiões específicas: Buenos Aires, por exemplo,
parou para os funerais de Perón. Já parar uma cidade porque alguém tem vontade
de quebrar umas vitrines é coisa nossa. Chega: o cidadão tem de ter no mínimo o
direito de ir e vir.
A frase: “Eu se abro!” Observador da cena lendo que Dilma vem
sobrevoar a Transposição do São Francisco.
Santayana e as cotas(Nota da foto)
O jornalista Mauro Santayana, um dos mais importantes pensadores do
Brasil, opinou sobre o Projeto aprovado ontem no Congresso, sobre cotas raciais
para legisladores:” Sou
a favor de cotas sociais, raciais, não. O que a população negra, índia, cigana,
mais pobre, precisa – e estão aí os royalties do pré-sal para resolver isso – é
de melhores condições de educação e de cultura, para eleger – independente de
sua aparência - deputados comprometidos com as necessidades do povo e menos com
seus próprios interesses. Como dizia o dirigente chinês Deng-Ziao-Ping, não
importa a cor do gato, desde que ele cace o rato.”
Tulip em Sobral
Um hotel de 20 andares, ao lado do North Shopping, na margem esquerda do Rio Acaraú, será
inaugurado dia 14 que vem em Sobral. Bandeira Tulip.
Luta
federativa por terras
O
Piauí está em guerra com o Ceará para redefinir seus limites territoriais. A
primeira pendência vem do reinado de D. Pedro II (1840) e envolve 13
municípios, reclamados pelo Piauí, numa área equivalente ao território de
Sergipe.
Penso
eu
Além
dos 13 municípios, fosse eu alguém poderoso, ainda dava uns quatro ou cinco que
eles, lá no Piauí, fariam muito gosto em acoplar às suas vidinhas.
Simpatizantes
No final do desfile de Lino Villaventura na SP Fashion Week, as modelos Isabel Hickman e Alicia Kuczman, usando vestidos totalmente transparentes e com apenas a região mais estratégica coberta, acabaram se grudando na passarela, dando um beijo na boca, que muita gente achou que não teve nada de técnico.
No final do desfile de Lino Villaventura na SP Fashion Week, as modelos Isabel Hickman e Alicia Kuczman, usando vestidos totalmente transparentes e com apenas a região mais estratégica coberta, acabaram se grudando na passarela, dando um beijo na boca, que muita gente achou que não teve nada de técnico.
É
o mundo todo
Na
platéia, muitas fashionistas até se levantaram, aos gritinhos e aplaudiram. O
que fez com que uma repórter de televisão, comentasse: “Olha lá: tem muito mais
simpatizante da causa do que a gente imagina”.
Chega
Chega
de montagem de chapas. Cada qual defendendo seus proprios interesses,
incluisive jornalistas razoavelmente informados,empurram nomes e mais nomes,
entre os quais aqueles que,se der certo, os abrigariam. Engraçadíssimo!
Jacaré
com cobra dágua
Tem
tanta mistura que, se o governador Cid Gomes, a quem implicará o anúncio dos
candidatos de sua corrente for ouvir o que neguim escreve, vai acabar fazendo
versos do tipo os feitos por Zé Limeira:...quando Tomé de Souza descobriu o
Brasil...
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