Resgatando
a Proclamação da República
E
se fossemos, ainda hoje, o Império? Um rei nos faria bem? Uma família real
mandando no Brasil, seria bom pro povo? Olha, tenho amigos defensores intransigentes
da monarquia brasileira. Não só são contra a república como propagam as
delícias da corte. Pois bem; este 15 de novembro leva a gente a pensar e como
foi a coisa e assim, ir atrás da história. Há vertentes diversas, algumas
inclusive molecas, outras políticas partidárias e mais algumas com um certo ar
de realeza, quer dizer, de realidade.
O Brasil substitui a monarquia pela república na noite de
15 de novembro de 1889. Então, foi formado um governo provisório para dirigir o
país. Este governo era formado pelos cafeicultores, profissionais liberais e militares. A figura mais importante deste episódio foi marechal Deodoro da Fonseca, que deixou de ser monarquista às vésperas do
golpe, outros nomes foram marechal Floriano Peixoto, Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante
Eduardo Wandenkolk. Apesar do ‘Manifesto
da República’ citar o povo como elemento essencial da mudança, a instituição da república não teve nenhuma característica de
revolução nacional, estando as principais metas do governo bem longe dos
interesses do povo. A verdadeira função era defender a ordem pública e
assegurar os direitos de brasileiros e estrangeiros que tinham propriedade. Com
suas primeiras decisões, o governo logo se revelou conservador. Aí começaram a
ser tomadas decisões do governo
provisório: Federalismo: Províncias brasileiras tornaram-se
estados-membros da federação, ganhando maior autonomia administrativa. A sede
do governo federal ficou situada no Rio de Janeiro e se tornou capital da
república. Substituição dos símbolos monárquicos: Foi criada uma nova
bandeira do Brasil com o lema: Ordem e Progresso. Extinção do regime padroado,
a religião católica deixa de ser a oficial e criam-se o registro civil de
nascimento e o casamento civil. Lei da grande naturalização é promulgada,
declarando cidadãos brasileiros os estrangeiros residentes no Brasil. Muitos
fatores contribuíram diretamente para a Proclamação
da República, dentre eles destacam-se: Escravos no exército - Os negros formaram a maioria
dos batalhões brasileiros na Guerra do Paraguai. Com medo de morrer, os aristocratas tinham o
direito de enviar escravos para o campo de batalha em seu lugar. Isso aumentou
o número de soldados e o governo oferecia liberdade aos negros que fossem à
guerra. Isso gerou uma aproximação dos generais aos escravos, gerando uma
simpatia pelo abolicionismo e afastando o Exército do sistema monárquico.A
Questão Militar - Os
coronéis Sena Madureira e Cunha Matos, respectivamente do Piauí e do Rio Grande
do Sul atacaram Alfredo Chaves, ministro da Guerra. Isso deu início a uma série
de desentendimentos com o governo, episódio conhecido como Questão Militar. Em uma tentativa de enfraquecer o exército
nacional, Visconde de Ouro Preto espalhou as tropas do exército pelo imenso
território nacional e tentou isolar os comandantes. Deu início à valorização de
grupos armados como a Polícia e a Guarda Nacional, além de ter criado a Guarda
Negra, formada por antigos escravos; e a Guarda Cívica. Mas os republicanos
começaram a espalhar que o governo iria acabar com as forças armadas, o que
suscitou uma revolta nos quartéis. Em uma manhã de novembro de 1889, comandadas
por marechal Deodoro, tropas foram à rua em uma tentativa de derrubar o
ministério de Ouro Preto. Floriano Peixoto, líder dos soldados da monarquia,
afirmou que não poderia lutar contra soldados do Brasil. Dom Pedro II, ao saber dos acontecimentos pelo telégrafo,
retornou apressado para tentar formar um novo ministério. Mas já era tarde
demais. Junto com as revoltas e a agitação abolicionista da década de 1870, o
Brasil começava a conhecer também a propaganda republicana. Mas apenas na
década de 1880 a idéia de República angariou simpatizantes no país, o que
ajudou a acabar com a monarquia.
A frase: “O
povo, o Exército e a Armanda Nacional (…) acabam de decretar a deposição da
dinastia imperial e, consequentemente, a extinção do sistema monárquico
representativo”.
Trecho do manifesto do governo provisório republicano.
Abandono(Nota
da foto)
A
administração que foi desapiada do poder em dezembro de 2012, em Fortaleza,
deixou o Parque do Parreão, no bairro de Fátima, local dantes aprazível de
lazer e Cooper, em total abandono, sujeira, fedentina, que atraí agora muiras
murissocas e incômodos aos moradores dos condomínios circunvizinhos.
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