Bom dia


Geraldo Amâncio, o grande poeta popular, fazia versos no Bar do Neudes, em Limoeiro do Norte, enquanto bebia umas canjirinas com os amigos. Acabara de sair do programa Violas e Violeiros, que o não menor Nelson Ferreira Faheina apresentava na rádio Educadora do Vale do Jaguaribe. Entrasse um moça e Amancio fazia um verso elogioso. Um bebum, outro elogio. Estava em estado de graça, eis que um crítico ferrenho de tudo, todos e comportamentos. Foi quando entrou, porta a dentro, o Tenente, chefe do destacamento de Limoeiro com dois dois soldados a tiracolo, fazendo uma ronda naquela tardinha tão lindinha.
Amancio bateu na viola e soltou o começo de um verso...
Mais um galão merece este Tenente...
O diabo do Tenente, mau humorado, não gostou...
O Senhor me respeite que eu não gostou de violeiro, não!!!
Geraldo Amancio não suportou e disparou a velha lingua ferina...

Mas o galão que falo
É um galão diferente
É um pau com duas latas
Uma atrás,outra na frente.

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