Heitor Férrer critica decisão do Tribunal de Contas
Segundo justificativa do TCE, o pedido do Ministério Público de Contas foi genérico e, portanto, poderia prejudicar os servidores, o que, conforme o parlamentar, contradiz a legislação. Heitor lembrou que, em 2011, encaminhou ofício ao Tribunal informando sobre a irregularidade no Ceará, inclusive, mencionando a solicitação da devolução aos cofres públicos de todos os valores percebidos ilegalmente e a adoção das medidas administrativas e judiciais cabíveis contra todos os responsáveis por esses atos. “Infelizmente, o TCE decidiu por legitimar esse ganho imoral, ilegal de alguns servidores”, lamentou o parlamentar, acrescentando que encaminhou representação ao Ministério Público para avaliar o assunto.
Ainda segundo Heitor, a Corte de Contas deveria seguir a mesma linha do TCU. “O TCU fez isso porque a Constituição é clara e diz que nenhum servidor, que ganha cumulativamente ou não, pode receber acima do teto remuneratório do Poder Judiciário”, informou.
IRREDUTÍVEL
O deputado Augustinho Moreira (PV) disse, em aparte, que Heitor abordava um assunto relevante aos cofres públicos, pois, segundo ele, não existem argumentos para o TCE se manter irredutível, uma vez que a Corte de Contas da União já deliberou contrário. Para ele, além de garantir uma economia ao Estado, proporcionará a fiscalização de irregularidades provocadas por privilégios.
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