AMC instala sensores em faixas exclusivas
Instaladas
na década de 1980, as faixas exclusivas para ônibus em Fortaleza,
embora conhecidas por motoristas, seguem sendo desrespeitadas. Nos 3,9
km de extensão total dos trechos de contrafluxo, nas avenidas Francisco
Sá, João Pessoa e Padre Anchieta, é recorrente a circulação indevida de
veículos particulares grandes e pequenos. Para coibir as infrações e
fazer fluir o mecanismo que beneficia 39 linhas de ônibus, nas três
vias, radares de fiscalização estão sendo implantados pela Autarquia
Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) nos
locais.
Até o final desta semana, conforme o vice-presidente da AMC, Arcelino Lima, quatro equipamentos de fiscalização serão instalados nas avenidas, sendo dois na João Pessoa e um nas demais vias. Na Av. Francisco Sá, no trecho entre a Padre Anchieta e José Jatahy, sentido oeste-leste, os radares estão implantados desde a semana passada. Segundo Arcelino, as imagens capturadas já estão sendo analisadas pelos agentes, que devem comprovar a ocorrência das infrações e validarem as multas.
EQUIPAMENTOS
Na João Pessoa, cujo contrafluxo estende-se da Av. Eduardo Girão à rua Vila Lobos, um dos equipamentos eletrônicos, começou a ser implantado, ontem, nas proximidades da rua Ceará. O outro deverá ser disposto próximo à rua João Solon. Já na Padre Ibiapina, onde a faixa exclusiva vai do final da av. Bezerra de Menezes ao começo da Duque de Caxias, o radar será localizado em frente ao Mercado São Sebastião.
De acordo com Arcelino, embora as faixas sejam antigas e a população tenha ciência da exclusividade de tráfego, o mecanismo ainda é muito desrespeitado. A aquisição e implantação dos equipamentos, conforme o representante da AMC, integra um processo de expansão da fiscalização eletrônica na Capital, previsto em uma licitação feita no final do ano passado.
INFRAÇÃO LEVE
Com a medida, segundo Arcelino, os veículos que desobedecerem à sinalização e trafegarem no contrafluxo serão autuados, enquadrados em “circulação indevida em uma faixa exclusiva para ônibus”. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, esse tipo de infração é considerada leve. A multa é de R$ 53,20, e o condutor recebe três pontos na carteira. Ele acrescentou ainda que “o sistema está montado para não haver zona de sombra”, registrando, portanto, uma extensão considerável das vias.
RECLAMAÇÕES
Entre condutores, na Av. Francisco Sá, ontem, o clima era de reclamação. O motorista Jeremias Pontes de Morais reconhece que o desrespeito à delimitação é notório, mas, argumenta que a exclusividade prejudica o tráfego na área. “Deveria ser a mesma condição para carros e ônibus, até porque é um trecho tão pequeno”, defendeu.
O militar reformado, Geremíades Lopes Filho, também criticou a medida, que apesar de antiga, na ausência de fiscalização, não surte efeito. “É desproporcional esse tipo de mecanismo. Essa exclusividade não ajuda e nem faz fluir, porque as opções de continuidade acabam engarrafando”, declarou.
Até o final desta semana, conforme o vice-presidente da AMC, Arcelino Lima, quatro equipamentos de fiscalização serão instalados nas avenidas, sendo dois na João Pessoa e um nas demais vias. Na Av. Francisco Sá, no trecho entre a Padre Anchieta e José Jatahy, sentido oeste-leste, os radares estão implantados desde a semana passada. Segundo Arcelino, as imagens capturadas já estão sendo analisadas pelos agentes, que devem comprovar a ocorrência das infrações e validarem as multas.
EQUIPAMENTOS
Na João Pessoa, cujo contrafluxo estende-se da Av. Eduardo Girão à rua Vila Lobos, um dos equipamentos eletrônicos, começou a ser implantado, ontem, nas proximidades da rua Ceará. O outro deverá ser disposto próximo à rua João Solon. Já na Padre Ibiapina, onde a faixa exclusiva vai do final da av. Bezerra de Menezes ao começo da Duque de Caxias, o radar será localizado em frente ao Mercado São Sebastião.
De acordo com Arcelino, embora as faixas sejam antigas e a população tenha ciência da exclusividade de tráfego, o mecanismo ainda é muito desrespeitado. A aquisição e implantação dos equipamentos, conforme o representante da AMC, integra um processo de expansão da fiscalização eletrônica na Capital, previsto em uma licitação feita no final do ano passado.
INFRAÇÃO LEVE
Com a medida, segundo Arcelino, os veículos que desobedecerem à sinalização e trafegarem no contrafluxo serão autuados, enquadrados em “circulação indevida em uma faixa exclusiva para ônibus”. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, esse tipo de infração é considerada leve. A multa é de R$ 53,20, e o condutor recebe três pontos na carteira. Ele acrescentou ainda que “o sistema está montado para não haver zona de sombra”, registrando, portanto, uma extensão considerável das vias.
RECLAMAÇÕES
Entre condutores, na Av. Francisco Sá, ontem, o clima era de reclamação. O motorista Jeremias Pontes de Morais reconhece que o desrespeito à delimitação é notório, mas, argumenta que a exclusividade prejudica o tráfego na área. “Deveria ser a mesma condição para carros e ônibus, até porque é um trecho tão pequeno”, defendeu.
O militar reformado, Geremíades Lopes Filho, também criticou a medida, que apesar de antiga, na ausência de fiscalização, não surte efeito. “É desproporcional esse tipo de mecanismo. Essa exclusividade não ajuda e nem faz fluir, porque as opções de continuidade acabam engarrafando”, declarou.
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