Contrabando de fósseis: cearense está entre presos pela PF
Em São Paulo foram presas três pessoas: além do alemão, que era o destinatário final de grande parte dos fósseis, foram presos pai e filho que eram expositores na Praça da República, onde vendiam pedras preciosas e semipreciosas aos domingos. Segundo o delegado, o pai era o coordenador do esquema criminoso e trabalhava com fósseis e pedras há 40 anos. Foram presos também um envolvido no Rio e outro no Ceará. Dois outros alemães estão foragidos. Os nomes dos acusados não foram divulgados pela polícia.
A maior parte dos fósseis era procedente do Crato, no Ceará, onde eram extraídos. “Eles extraíam os fósseis na Bacia do Araripe e depois se reportavam a um alvo em São Paulo, que era quem coordenava o esquema criminoso. O alvo de São Paulo contactava o alvo de Minas Gerais, na região de Curvelo, que era o responsável pela exportação do material. A pessoa (de Minas Gerais) recebia os fósseis, ocultava-os em barris, como se fossem pedras e exportava como se fossem pedras semipreciosas, porque aí a exportação seria feita de forma ‘lícita’”, explicou o delegado.
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