Ê ê, Ererê!


Deputado denuncia; vereador rebate
O deputado Carlomano Marques (PMDB) destacou na tribuna da Assembleia Legislativa denúncias envolvendo o escritório Frei Tito de Alencar, vinculado a Comissão de Direitos Humanos da Casa, e o vereador João Alfredo (PSOL). Segundo ele, membros do escritório juntamente com o parlamentar estariam promovendo invasões em terrenos privados e contestando decisões judiciais em nome da entidade.
Segundo afirmou, a prática já é conhecida por parte do João Alfredo. “Certas pessoas querem utilizar o escritório como porta política para se promoverem, e o João Alfredo é uma dessas pessoas, porque não é de esquerda, nem de direita, nem de centro, não tem mais voto, discurso ou utopia, e não sabe o que fazer”, ressaltou o parlamentar, acrescentando que trará mais prova, inclusive nome de todos os envolvidos.
A deputada Eliane Novais (PSB), presidente da Comissão de Direitos Humanos, solicitou que fosse realizada uma denúncia formal, para que possam ser apurada às denúncias e, portanto, sejam tomadas as medidas cabíveis. Conforme frisou, a entidade trata dos problemas jurídicos de comunidades carentes e os membros participaram de seleção pública para admissão das funções.
DEFESA
Já João Alfredo classificou as denúncias como “mentirosas” e “levianas”, pois não tem qualquer relação com o escritório Frei Tito. Segundo ele, ao acusá-lo, Carlomano põe em xeque uma entidade que vem fazendo “um grande serviço” às comunidades carentes, que lutam por moradia digna. Para ele, talvez, a entidade esteja contrariando interesses econômicos do deputado e, por isso, as acusações. Ele disse, ainda, que Carlomano é “canalha” e “corrupto” e garantiu que irá processá-lo na Justiça. “Ele vai ter que provar”, determinou.
“Se acontecer algo comigo, a responsabilidade é dele”, disse o parlamentar, acrescentando que Carlomano só permanece no mandato porque a Assembleia não cumpriu a determinação da Justiça, relembrando que o deputado foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE/CE) por captação ilícita de sufrágio.

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