Domingo de Diário do POder

  • Contrariando ala lulista do PT, o presidente da Câmara, Henrique Alves, tem pressa de votar a proposta de emenda que determina voto aberto para cassação de mandato por quebra de decoro e condenação criminal transitada em julgado. Ele disse ao relator Vanderlei Macris (PSDB-SP) que teme desgaste ainda maior, caso o voto fechado seja mantido e o deputado ladrão Natan Donadon novamente absolvido.

  • A aprovação PEC do voto aberto pode dificultar a vida de deputados mensaleiros que querem manter mandato, por isso o PT é contra.

  • O presidente da comissão que discute o voto aberto, Sibá Machado (PT-AC), “evaporou” e cancelou a última reunião sem justificativas.

  • O relator Vanderlei Macris está com parecer pronto para ser votado na comissão. A matéria seguirá para votação em dois turnos no Plenário.

  • Alinhada com Henrique Alves, a Comissão de Ética tem enrolado o processo contra Donadon para dar tempo de apreciar o voto aberto.

  • Único anistiado político por decisão judicial, ratificada pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Roberto Machado, 70, escreveu a Dilma pedindo “transparência” na concessão de sua pensão, que está no “limbo” há 5 anos. Em tratamento de câncer, impedido de trabalhar na empresa após denunciar falcatruas na Indústrias Nucleares do Brasil no governo FHC, Roberto vive com ajuda de parentes.

  • O anistiado político Roberto Machado afirma que a “ditadura ainda instalada” na INB destruiu sua vida.

  • Tramita há 17 anos o processo em que Roberto Machado denunciou aluguel irregular de urânio de US$ 62 milhões a empresa alemã falida.

  • O primeiro submarino nuclear ainda não saiu, mas o governo já gastou R$1,7 bilhão no estaleiro e na base naval da Marinha para construí-lo.

  • A bancada do PMDB teme que o senador Vital do Rêgo (PB) seja “fritado” no noticiário até dezembro, caso a presidenta Dilma mantenha decisão de nomear o ministro da Integração apenas no final do ano.

  • Suplente da ministra Gleisi Hoffmann (PT), o senador Sérgio Souza terá trabalho para convencer o PMDB a apoiá-la na disputa pelo governo do Paraná. O partido negocia com o PSDB do governador Beto Richa.

  • Aliado do presidenciável Aécio Neves (MG), o deputado Bruno Araújo (PE) comemora, aliviado, a decisão de José Serra (SP) de permanecer no PSDB: “Foi o segundo “fico” mais importante desde Dom Pedro I”.

  • O deputado Miro Teixeira avisou ainda na segunda (30) ao presidente Carlos Lupi que sairia do PDT para disputar o governo do Rio em 2014, condição acertada diretamente com Ciro Gomes e Hugo Leal do PROS.

  • O ministro Antônio Andrade (Agricultura) afirma que a presidente Dilma é que vai decidir se ele disputará reeleição à Câmara em 2014: “Tenho compromisso, é ela quem vai definir o tempo que vou ficar no governo”.

  • Fiel escudeiro de José Serra, o senador tucano Aloysio Nunes (SP) participou das principais negociações com o presidente Aécio Neves que levaram o ex-governador a decidir pela permanência no PSDB.

  • Relatório do Banco Mundial mostra o Brasil em 130º lugar para abrir empresa, entre 185 países, atrás de Honduras. Na campeã Nova Zelândia, abre-se on-line, em 24 horas. E com menos imposto.

  • Presidente do PMDB-TO, o deputado Júnior Coimbra até agora não foi procurado pela senadora Kátia Abreu para falar de sua filiação: “Ela fez contato com outra ala da sigla, tudo por intermédio da cúpula nacional”.

  • O novelista global Aguinaldo Silva perguntou no Twitter: “Vocês juram que gostariam de ter Marina Silva como presidente depois da Dilma?”.

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