Roberto Azevedo vence a luta pelo comando da OMC

OMC: Dilma liga para Azevedo e o felicita
Roberto Stuckert Filho/PR
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EMBAIXADOR ROBERTO DE AZEVÊDO E PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF
 - A presidenta Dilma Rousseff telefonou ao embaixador Roberto Azevedo, esta tarde, felicitando-o pela vitória para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Azevedo disse a ela que virá ao Brasil na próxima semana e a visitará. Em nota, ea disse que a escolha de Azevêdo para o comando da Organização Mundial do Comércio (OMC) não é apenas uma vitória do Brasil, mas da própria entidade. Ela agradeceu o apoio "de governos de todo o mundo" para que Azevêdo vencesse o páreo. “Ao apresentar o nome do Embaixador Azevêdo para esta alta função, o Brasil tinha claro que, por sua experiência e compromisso, ele poderia conduzir a Organização na direção de um ordenamento econômico mundial mais dinâmico e justo”, afirmou Dilma. “Essa mensagem foi entendida por expressiva maioria e, por esta razão, agradeço o apoio que nosso candidato recebeu de governos de todo o mundo nas três rodadas de votação”, completou. Esta é a primeira vez que a OMC terá um brasileiro como diretor-geral. Mais que isso, é o cargo mais importante já conquistado por um diplomata brasileiro em organismo internacional. Ele substituirá o francês Pascal Lamy a partir de 31 de agosto. O diplomata disputou o cargo com o mexicano Enrico Bianco, que contava com o apoio de países ricos, enquanto a candidatura de Azevedo teve o suporte de países em desenvolvimento. O anúncio oficial do nome do vencedor será feito somente amanhã.

Azevêdo traz democracia ao comércio
internacional, afirma Regis Arslanian

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EMBAIXADOR REGIS ARSLANIAN
O embaixador Regis Arslanian disse nesta terça-feira (7) que a escolha do diplomata brasileiro Roberto Azevêdo para chefiar a Organização Mundial do Comércio (OMC) é “é uma vitória internacional”. Isso porque representa a valorização de serviços, investimentos e propriedades intelectuais. “É uma vitoria não só para o Brasil, mas para o comércio internacional de uma forma geral. Hoje em dia o comércio internacional não é só importação e exportação. São serviços, investimentos, propriedades intelectuais”, afirmou. Para ele, a vitória de Azevêdo demonstra que o mundo confia no Brasil para democratizar o comércio mundial. “Isso é a democratização do comércio internacional. Os países em desenvolvimento também terão papel a desempenhar dentro do comércio internacional”, disse.

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