Fotografia © Stefano Rellandini - Reuters
O
papa Francisco denunciou ongtem o "culto do dinheiro" e "a ditadura de
uma economia sem rosto, nem objetivo verdadeiramente humano", lamentando
que ética e solidariedade sejam conceitos "que incomodam".
Perante
os novos embaixadores do Quirguistão, Antigua e Barbuda, Luxemburgo e
Botswana, o papa congratulou-se com as "conquistas positivas" da
humanidade "nos domínios da saúde, educação e comunicação".
Francisco considerou que uma boa parte da população mundial vive em condições de "precariedade quotidiana" e evocou "o medo e o desespero que se apoderam dos corações de muitas pessoas, mesmo nos países ricos".
Para o ex-arcebispo de Buenos Aires, conhecido pela atenção dispensada aos pobres, uma das causas é "a relação com o dinheiro". Para Jorge Bergoglio, a crise financeira mundial tem origem "numa profunda crise antropológica" com a criação "de ídolos novos", "o culto do dinheiro e a ditadura de uma economia sem rosto, nem objetivo verdadeiramente humano".
O Homem está "reduzido a uma única das suas necessidades: o consumo e, pior ainda, o ser humano é considerado também um bem de consumo que pode ser utilizado e deitado fora", sublinhou o papa.
Inversamente, "a solidariedade, que é o tesouro do pobre, é considerada contraprodutiva, contrária à racionalidade financeira e económica", acrescentou Francisco, lamentando as desigualdades crescentes entre os mais ricos e os mais pobres.
Francisco considerou que uma boa parte da população mundial vive em condições de "precariedade quotidiana" e evocou "o medo e o desespero que se apoderam dos corações de muitas pessoas, mesmo nos países ricos".
Para o ex-arcebispo de Buenos Aires, conhecido pela atenção dispensada aos pobres, uma das causas é "a relação com o dinheiro". Para Jorge Bergoglio, a crise financeira mundial tem origem "numa profunda crise antropológica" com a criação "de ídolos novos", "o culto do dinheiro e a ditadura de uma economia sem rosto, nem objetivo verdadeiramente humano".
O Homem está "reduzido a uma única das suas necessidades: o consumo e, pior ainda, o ser humano é considerado também um bem de consumo que pode ser utilizado e deitado fora", sublinhou o papa.
Inversamente, "a solidariedade, que é o tesouro do pobre, é considerada contraprodutiva, contrária à racionalidade financeira e económica", acrescentou Francisco, lamentando as desigualdades crescentes entre os mais ricos e os mais pobres.
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