Os
benefícios que os ganhos salariais vêm exercendo sobre o consumo das
famílias nordestinas fazem com que a demanda por energia elétrica, nas
residências da região, cresçam muito mais do que a média do consumo
residencial das outras regiões do País.
A
constatação está na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica,
relativa ao mês de abril e divulgada ontem, pela Empresa de Pesquisa
Energética (EPE). De acoedo com o levantamento, do incremento de 365
gigawatts-hora (GWh) sobre o consumo com relação a abril do ano passado,
a região Nordeste participou com a maior parcela: 295 GWh, cerca de 80%
do total.
O
consumo de energia nas residências nordestinas em abril chegou a
crescer 16,6% - com destaque para os estados de Pernambuco (24,6%) e da
Bahia (23,4%) -, contra 12% do crescimento da demanda comercial e 2,4%
do consumo industrial, na comparação abril 2013, com abril 2012. A EPE
lembra, porém, que o ciclo de faturamento nesses mercados contou com
dias a mais, comparado ao mesmo período do ano passado, e que descontado
este efeito da sazonalidade, a taxa de crescimento da região cairia
para 13%, mas ainda assim a maior do Brasil.
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