Não foi igual com a lá de casa

Preguiça na pista

Uma equipe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, da Polícia Civil do Rio, passava, por volta das 13h de hoje, pela Estrada Grajaú-Jacarepaguá quando avistou este bicho-preguiça caminhando pela pista.
Os policiais pararam o carro e acolheram o bichinho. O peludo que foi levado para sede da DPMA e, depois, será levado ao CETAS, o centro de triagem de animais silvestres.

Penso eu - Na frente da nossa casa, na Praça João Pessoa, na Sobral do meu tempo, tinha um pé de benjamim. Um ficus legítimo. Lá além de mim que treinava pra artista de circo, morava um preguiça, A Preguiça do Seu Pompeu (Meu avô saudoso e marido de Mãe Vovó Petronilha, A Racista). A Preguiça lá de casa saia do benjamim aí por volta das oito da manhã pra chegar à sala de refeições perto de 11 horas, que é quando Pai Vovô chegava do trabalho. Comia, calma e lentamente, como comem as preguiças, olhava pra todos nós e voltava pro benjamim. Chegava tarde no seu tugúrio e se arranchava para refazer a mesma marcha no dia seguinte e assim, assim até que um dia,manhã bem cedo alguém chamou Seu Pompeu muito cedo, antes do café da manhã. Trazia a preguiça nos braços. Havia sido atropelada quando atravessava a Praça no sentido contrário. ATé hoje não engolí essa história. Um dos meus tios, ou tias, herdou o couro da Preguiça do Seu Pompeu. Se alguém fez isso e como intriga meu juizo de menino de 10 anos até hoje, não esqueço. Que nem os olhos do cão que eu ví em cima do muro lá de casa, no fundo do quintal, quando tomava banho de madrugada, pra me arrumar e fazer minha Primeira Comunhão. Um dia conto.

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