A Linha Leste terá 12 estações e 12,4 km de
extensão. Cerca de 400 mil pessoas serão transportadas diariamente. O
investimento total é de R$ 3 bilhões.
O Governo do Estado, a
Secretaria da Infraestrutura e o Metrofor
conheceram nesta segunda-feira (13) da proposta dos três proprietários do terreno onde será instalada
a estação Nunes Valente, da Linha Leste
do Metrô de Fortaleza. A área fica na confluência de três importantes vias da
capital: Avenida Santos Dumont e ruas
Tibúrcio Cavalcante e Nunes Valente. A estação será subterrânea e
na área remanescente será levantado um
edifício garagem/comercial. “Isso significa que o Estado vai poder usar a área
sem a necessidade de gastar com desapropriação”, observou o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele. Essa é uma
experiência inédita no Brasil, mas uma solução tecnológica muito usual em
países como Estados Unidos, Inglaterra, Espanha e Dinamarca.
O projeto vai obedecer o
Plano Diretor de Fortaleza e beneficiará a
população com uma extensa área verde, hoje inexistente naquela região. O
próximo passo é aprimorar a concepção e esperar o resultado da empresa
vencedora da licitação do próximo dia 21 de maio, já que ela será responsável pelo projeto executivo do
empreendimento. De acordo com Adail Fontenele, “a ideia é viável e pode servir
de exemplos para outras estações da Linha Leste do Metrô de Fortaleza.”
Qualidade e segurança no transporte público de Fortaleza
A obra da Linha Leste do
Metrô de Fortaleza está orçada em cerca de R$
3,5 bilhões de reais e deve começar no segundo semestre desse ano (2013). “Marcada para o dia 21 de maio a
licitação da maior obra que o Estado do
Ceará vai promover. Dificilmente acontecerá uma desse porte nos tempos próximos. A grande condição é que
a construtora que vencer a licitação
comece a trabalhar de imediato”, declarou o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele.
A Linha Leste prevê a
construção das estações: Estação da Sé, Luiza
Távora, Colégio Militar, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson
Queiroz. Além dessas, haverá integração
com as linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva, totalizando 12
estações. Serão 12,4 km de extensão.
A linha será operada com
trens elétricos que transportarão cerca de
400 mil pessoas diariamente. O projeto se integrará ainda às linhas Sul, já em fase de conclusão, à Oeste, remodelada,
ao ramal Parangaba-Mucuripe, também em
obras, e aos terminais de ônibus. A
linha subterrânea seguirá em boa parte o trajeto da avenida Santos Dumont.
A Linha Leste, fará parte
do Programa “Mobilidade Grandes Cidades”, do
Governo Federal. O secretário
Adail Fontenele destaca que estão garantidos R$ 2 bilhões em recursos
federais para o projeto, sendo R$ 1
bilhão do Orçamento Geral da União e R$ 1 bilhão financiados pela Caixa Econômica Federal. A contra partida do
Governo do Estado do Ceará é de pouco mais de R$ 1 bilhão (1,034). Os recursos
estaduais serão usados para a Parceria Pública Privada, que vai contemplar todo
o material rodante e sistemas e a operação dos 4 sistemas metroviários de Fortaleza. Esses recursos estaduais também
serão usados para projetos, administração de obra, desapropriações e remoção de
interferências.
Máquinas tuneladoras
O Governo do Estado, por
meio da Seinfra, adquiriu quatro máquinas
tuneladoras destinadas à construção dos túneis da Linha Leste do
Metrô de Fortaleza. Os equipamentos
estão sendo fabricados pela empresa
norte-americana The Robbins Company, vencedora da licitação
ocorrida em maio de 2012, ao preço de R$
128.224.258,52. A expectativa é que as
primeiras duas tuneladoras cheguem ao porto do Pecém em julho. Cada equipamento leva dois meses para montagem nas
duas frentes de serviços a serem
abertas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário