Subsídio anunciado pelo governo para aviação regional é criticado por empresas de ônibus
O setor de transporte rodoviário diz
que o governo age com desigualdade e que, se o subsídio deixar o preço
das passagens aéreas perto do cobrado no transporte rodoviário, como
afirmou a presidente Dilma Rousseff (PT) na semana passada, haverá
risco de demissões, informa hoje a “Folha de S. Paulo”.
Em declarações ao jornal, o José Luís Teixeira,
diretor-executivo da Viação Garcia, quarto maior grupo do setor no país,
afirmou que "Ninguém vai pegar ônibus para andar três horas se puder
pegar avião e voar por 40 minutos".
O diretor da Abrati, Paulo Porto Lima, entidade nacional
que reúne 130 empresas de ônibus, e do grupo Guanabara, que reúne seis
empresas rodoviárias, fez o seu desabafo. Segundo ele, o plano de
subsídios do governo é "preocupante" e "desanimador".
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