Caro Macário
Batista
Realmente, como
você disse nesta nota publicada hoje na sua coluna do Jornal O Estado, eu
mostrei o “mapa da mina”, só faltou mesmo eu dar as iniciais dos nomes dos verdadeiros
inimigos do DNOCS que estão “encastelados por trás da Barragem do Castanhão,
onde criaram um cartel com forte marketing promocional, pessoal e institucional”.
Todo o problema que envolve o DNOCS no caminho de sua extinção, agravou-se a partir
do dia 02 de maio de 2004, quando o DNOCS assinou um convênio leonino com o
Estado do Ceará transferindo para a
COGRH o volume d´agua armazenado nos seus açudes, num total de 18 bilhões de metros cúbicos. Até aquela data,
o DNOCS não tinha concorrentes, nem a nível local como nacional, porque a água
armazenada nos seus açudes ainda lhes pertencia de acordo com a Constituição
brasileira. No momento em que o próprio DNOCS
abriu mão desta prerrogativa constitucional em favor da COGERH, ele passou, não
só a ter um forte concorrente no Estado
do Ceará, como essa Companhia iniciou um movimento, a nível nacional, para que
outros Estados seguissem o seu exemplo. Hoje a COGERH arrecada, anualmente, R$
40 milhões em função da água que vende. Outrora, o DNOCS fornecia gratuitamente
para os seus usuários sem lhes cobrar um
só centavo. Este dinheiro que a COGERH arrecada serve, além para pagamento dos
seus 650 funcionários, também para fazer, a nível local e nacional, um forte “marketing
promocional pessoal e institucional” dos seus dirigentes que têm trânsito livre
em todos os escaninhos de Brasília. Cássio.
Penso eu - Eu sei Cássio, eu sei. Acompanho o DNOCS faz pelo menos 35 anos. De muito perto. Sei da sua luta que é a minha, sem a força da sua, mas cheia de boa vontade para livrar o querido Departamento de Secas livre da ladroeira que de quando em vez passa pelas portas de seus cofres. E vc. também sabe de quem e do que estou falando.
Abraço do Macário.
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