A volta é que faz o anzol: fazia na parte do Leão que "os homens" descobriram

Operação descobre fraude de R$ 1 milhão

A operação “Guarda Livros” deflagrada, ontem, pela Polícia Federal e Receita Federal  em Fortaleza, deu início à desarticulação de um esquema de fraude ao Imposto de Renda no Ceará.
Durante o cumprimento de sete mandados de apreensão e busca, expedidos pela 12ª Vara Federal, nas residências e nos escritórios de contabilidade dos investigados na Capital, uma mulher foi presa portando cinco documentos de identidade falsos. Os prejuízos aos cofres públicos contabilizados, conforme a Receita, chegam a um milhão de reais.
De acordo com o superintendente da Receita Federal do Ceará, Moacyr Mandardo Júnior, a operação que está na ativa desde dezembro do ano passado, é resultado de investigação do órgão, quando foi identificado um esquema fraudulento de restituições indevidas do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).  
MATERIAL APREENDIDO
Nos escritórios e na residência vistoriados, houve apreensão de documentos e materiais de informática, como HDs, que permitirão investigar as atividades dos envolvidos.

Segundo o superintendente, muitos documentos falsificados foram apreendidos, como células de identidades em branco, carimbos de cartório, carimbos da própria Justiça e selos de autenticação de documentos falsos.
Moacyr Mandardo afirmou ainda que em um dos locais onde foi efetuada a prisão de um dos envolvidos, encontrou-se três identidades com a sua foto, porém com nomes diferentes. Sobre todos os materiais apreendidos, superintendente ressaltou que “permitirão investigar as atividades dos envolvidos e identificar outras pessoas”.
FRAUDE
A fraude se iniciava com a transmissão de várias Declarações do Imposto de Renda Retido na Fonte falsas, realizada por um mesmo grupo de pessoas, ligadas a empresas de contabilidade que, em seguida, apresentava Declarações de Ajuste Anual de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) requerendo a restituição dos valores supostamente pagos, inseridos pelas fontes pagadoras nas referidas DIRF. Os envolvidos poderão responder por formação de quadrilha, crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica, falsificação de documentos, entre outros crimes.

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