Um socialista para a sucessão de Cid, aposta Ciro


Ciro defende candidatura própria do PSB para eleição estadual

O ex-ministro Ciro Gomes afirmou, ao Jornal O Estado, que a aliança que compõe o PSB, tem grandes nomes para disputar a eleição para governo do Estado, em 2014.   Durante a entrevista, Ciro criticou como Luizianne Lins entregou a Prefeitura de Fortaleza, e, no campo nacional, rechaçou a ideia de Eduardo Campos ser candidato à presidência da República.
Ciro Gomes defende a candidatura própria do PSB ao Governo do Estado, entretanto, divulgou vários nomes que compõe a aliança que podem ser possíveis candidatos, dentre os quais, estão, Leônidas Cristino, Mauro Filho e Izolda Cela, Eunício Oliveira e o vice-governador, Domingos Filho.
O ex-ministro assegurou que o governador Cid Gomes (PSB), discutirá o assunto,  no momento próprio e ressaltou o quanto o Ceará já ganhou com a parceria entre Cid Gomes e a presidente Dilma. Sobre o sucessor de Cid Gomes, ajuizou que “precisa ser um candidato que tenha compromisso de continuar fazendo o Ceará crescer como está acontecendo agora”.
MUNICIPAL
Sobre os 100 dias da administração do prefeito Roberto Cláudio, disse que o momento é para reparar a tragédia que a prefeita Luizianne Lins deixou. “O Roberto vai ser um grande prefeito, pegou um buraco imenso, está tapando-o, está consertando as coisas e vai cumprir todos os compromissos que celebrou”, assegurou.

Ciro ressaltou que “Luizianne deixou R$ 150 milhões de dívidas com da rede de Saúde conveniada, três meses da conta do lixo sem pagar, além de ter desviado dinheiro da emergência do IJF, que o Ministério da Saúde adiantou erradamente”. Segundo ele, com esse dinheiro a ex-prefeita, “fez o pagamento dos terceirizados da turma dela, do partido”.
NACIONAL
No que refere-se às eleições para presidente da República, posicionou-se frontalmente contrário às atitudes do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. “Ele tem duas questões a responder. A primeira, qual é a proposta para o País já que se insinua sempre que vai ser candidato. A segunda é porque ele quer ser presidente do País e com quais ideias e com quais propostas”, criticou.

O ex-ministro acha normal que Campos queira ser candidato, mas sem bater na presidente Dilma Rousseff,  haja vista, que o partido é da mesma base aliada. Ciro ressaltou ainda, que a vez do PSB era a passada, em virtude de Dilma ser desconhecida.
“Nós, naquela época decidimos não ter candidato à Presidência da República, mas contra a minha opinião e apoiamos a Dilma”. Agora, segundo ele, o partido está debaixo da mesa, catando migalhas do banquete fisiológico que é o da aliança PT-PMDB impõe ao País. Observa que o PSB está dentro do governo e Campos é contra o governo.

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